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52 anos da Praça Cel. José Persilva

52 anos da Praça Cel. José Persilva em Santa Tereza

Hoje, dia 24 de agosto, faz 52 anos, que a Praça Cel. José Persilva foi criada pelo Decreto Municipal nº 1466. É um local aprazível com diversas árvores, que garante uma gostosa sombra nos dias de sol forte. Nela são realizadas as feiras de alimentação, sempre às quintas-feiras e a feira livre de legumes, frutas, verduras e biscoitos no sábado. Bastante usada pelos moradores, é nela que nos últimos anos tem acontecido a cerimônia do Domingos de Ramos, evento que reúne os fieis da igreja católica, na abertura  da Semana Santa. Democraticamente, lá também é ponto de reunião de blocos de carnaval, tanto para ensaios como para concentração antes da saída dos desfiles.  E já foi até palco do casamento, da Dandara e do Thiago Saraiva, em 2015.

Pena que a parte que dá para a Rua Salinas tem sido utilizada como depósito de lixo. Geralmente às sextas-feiras pela manhã e aos sábados à tarde ficam sacos de resíduos de comida, que rasgados pelos cães, se espalham, até que o caminhão da SLU recolha. Como o caminhão passa apenas na segunda-feira à noite, o lixo fica lá todo o fim de semana.

A História

Cel. José Persilva, que também era grão mestre da maçonaria

A Praça, que tem 1.072 metros quadrados, fica entre na Rua Salinas entre as ruas Norita e Tenente Durval, logo atrás do muro da 20ª Cia da Polícia Militar.  O nome homenageia o Cel. José Persilva, que desde a época em que era sargento, na década de 20, já morava em Santa Tereza. Aqui sempre viveu e junto com sua esposa Astila criou família no bairro, sendo que parte de seus descendentes ainda vivem aqui.

Sua nora, Dona Isa Persilva, fala com carinho sobre o sogro o Cel José Persilva, cuja foto está na parede da sala. “Ele era o coronel mais famoso e respeitado da Policia Militar na época e muito amigo do Benedito Valadares, então governador do Estado. Na parada do dia 7 de setembro ele carregava a espada no desfile, na Praça da Liberdade. Representava o Benedito Valadares e Minas Gerais em tudo que era evento”.

De acordo com o livro “Os caminhos dos Bairros Santa Tereza”, de Luis Góes, ele foi comandante do 5º Batalhão da Polícia Militar e participou de várias campanhas nas revoluções de 1924, 1930 e 1932. Além disso, abriu o espaço do Batalhão para a comunidade com a promoção de bailes, sessões de cinema, atividades esportivas e retretas no coreto com a Banda de Música do Batalhão.

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