Adiada votação de tombamento da Fábrica de Pregos - Santa Tereza Tem
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Adiada votação de tombamento da Fábrica de Pregos

Reunião do Conselho Deliberativo do CDPCM-BH

Pela segunda vez é adiada a votação  da indicação para tombamento do imóvel onde funciona a Fábrica de Pregos São Lucas pelo Conselho Deliberativo de Patrimônio Cultural do Município (CDPCM-BH), nesta quarta-feira, 04 de outubro. O adiamento foi devido à falta de quórum, já que não compareceu o numero necessário de conselheiros para apreciação do pedido feito pelo Movimento Salve Santa Tereza e sua  votação. Estiveram presentes à reunião integrantes da diretoria da Associação Comunitária do Bairro Santa Tereza (ACBST), representantes do Salve Santa Tereza,  moradores do bairro e também um representante da empresa.

João Bosco Queiroz, presidente da ACBST, comenta que “mais uma vez é protelada, agora para o dia 25 de outubro, a decisão sobre o pedido de tombamento do imóvel, que vêm reivindicando como forma de preservação do bairro, já que o prédio, situado à Rua Conselheiro Rocha, não foi incluído no perímetro do Conjunto Urbano de Santa Tereza protegido pelo Patrimônio Cultural da cidade desde 2015”.

De acordo com João Bosco o pedido de tombamento foi protocolado por duas vezes, o primeiro em novembro de 2013, acompanhado de um abaixo assinado dos moradores e  a última no dia 22 de dezembro de 2016 e só agora está apreciado pelos Conselheiros.

Sobre o  CDPCM-BH 

O CDPCM-BH  foi criado em 1984, pela lei municipal nº 3802.  É o órgão responsável pela proteção e conservação do patrimônio histórico de Belo Horizonte. Composto por representantes da sociedade civil organizada e de órgão oficias, suas reuniões ordinárias acontecem uma vez por mês, quando são analisados os tombamentos e as propostas de intervenção nos conjuntos urbanos protegidos.

A partir de 2004, com a aprovação da Lei Municipal 9000/04 que institui o Registro de Bens Culturais de Natureza Imaterial, o CDPCM-BH passou a deliberar sobre os estudos para reconhecimento como patrimônio os saberes, celebrações, formas de expressão e lugares tradicionais de Belo Horizonte. Os 16 conselheiros são empossados pelo Prefeito Municipal com mandato de quatro anos, com possibilidade de serem reconduzidos

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