A mesa foi composta pelo vereador que fez o requerimento pela audiência, Marcelo Aro (PHS), seis moradores representantes das vilas, ao que tudo indica um advogado deles, um representante da Defesa Civil e duas representantes da PBH, uma da Urbel e outra não identificada. A plenária estava cheia, com cerca de 40 moradores.
Um morador da Vila Dias, conhecido como Cadeado, colocou-se contra as obras na Rua Conselheiro Rocha, além de ser opositor à construção da torre de 85 andares. Os moradores presentes na audiência deram apoio à fala do Cadeado.
Aro concordou que existe muito pouca informação sobre o que irá ocorrer com as vilas no futuro, e sobre quais os planejamentos por parte da PBH para a região. Também afirmou estar fazendo o possível para ajudar os moradores das vilas.
O indivíduo que parecia ser advogado questionou sobre as reais causas do incêndio numa das torres da Vila, mantendo este assunto em pauta durante todas suas falas na audiência. Segundo uma moradora, há famílias retiradas das torres que não possuem cadastro na PBH.
O representante da Defesa Civil, Sr. Marcus foi questionado sobre o laudo que impede a utilização do prédio, mas que mesmo assim foi leiloado. Ele respondeu que estas perguntas só podem ser respondidas pelo Ministério Público.
Em vários momentos o nome do vereador Pedro Patrus (PT) foi trazido como apoiador das necessidades da Vila Dias.
A representante da Urbel, Sra. Carla, que havia explicado anteriormente como funciona o Plano Global Específico (PGE), afirmou que as obras da Prefeitura só ocorrem após uma análise feita por empresas privadas e supervisionadas pela Urbel.
O PGE da Vila Dias ainda se encontra em fase de diagnóstico, por isso as obras ainda não foram realizadas. Além disso, informou que as obras a serem feitas na rua Conselheiro Rocha não afetarão as vilas. Houve mais algumas pequenas falas de outros moradores e a audiência foi encerrada.
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