Abril no Cine Santa Tereza - Santa Tereza Tem
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Abril no Cine Santa Tereza

9 abril as 19:00 30 abril as 19:00

Entrada gratuita com retirada de ingressos na bilheteria, 30 min antes da sessão, ou pela plataforma sympla.
Rua Estrela do Sul, 89 = Santa Tereza

SESSÃO INFANTIL

13/4, sábado, 16h30
Sessão Infantil com Acessibilidade em Libras, promovida em parceria com o Festival Cinema de Brinquedo.

Véu de Amani
(Renata Diniz | 2018 | Ficção | 15 min)

A pequena Amani é uma imigrante paquistanesa e muçulmana, que vive no Brasil. Amani logo faz amizades. Mas, certo dia, se encontra diante de um dilema depois de ganhar um curioso presente de uma de suas novas amigas.

Olhos de Erê
(Luan Manzo | 2020 | Documentário | 11 min)
Luan Manzo tem seis anos e é bisneto da matriarca Mametu Muiande do Quilombo Manzo N’gunzo Kaiango, de Belo Horizonte. Luan percorre o espaço sagrado, descrevendo-o com segurança, conhecimento, rigor e frescor infantil. É ele quem, com um celular em mãos, propõe este filme.

No tempo do verão
( Wewito Piyãko| 2012 | Documentário | 22 min )
É fim de semana e as crianças Ashaninka deixam a escola e partem, rio acima, para acampar
com os pais e aprender a vida na mata.
Classificação indicativa da sessão: livre
Sessão Comentada por Luan Manzo. Debatedoras: Makota Kidoiale e Avelin Buniacá Kambiwá.

27/4, sábado, 16h30 SESSÃO AZUL
Sessão para todos os públicos, com atenção especial às pessoas com transtorno do espectro do autismo. Na Sessão Azul, o ambiente é adaptado com meia-luz, som mais baixo e livre acesso à sala de cinema.

Eu e meu Guarda-Chuva
(Toni Vanzolini | Brasil | 2010 | Aventura | 85 min )
Na última noite de férias, três amigos – Eugênio, sempre munido do guarda-chuva herdado do avô, Frida e Cebola – embarcam em uma aventura mágica ao visitar sua nova escola. Um barão, que deveria permanecer em um antigo quadro da parede, ganha vida e comprova sua fama de “terror dos alunos”.Classificação indicativa: livre

MOSTRA X COLÓQUIO CINEMA, ESTÉTICA E POLÍTICA

10/4, quarta,
COLÓQUIO EM RETROSPECTIVA

Colóquio Cinema, Estética e Política foca a montagem cinematográfica em sua 10ª edição. A proposta é destacar a trajetória e alguns dentre os muitos filmes montados por Cristina Amaral, abrindo com ela um diálogo sobre sua poética e seus processos de trabalho,. Refletir, junto a outro conjunto de filmes, sobre questões relevantes às imagens na contemporaneidade. processos e formas de representação, modos de inscrição das ancestralidades, demandas políticas e urgências relativas ao meio ambiente.

A promoção é do Grupo de Pesquisa Poéticas da Experiência, vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social, da Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG.
Os professores André Brasil e César Guimarães guiam por uma cronologia das edições do Colóquio Cinema, Estética e Política destacando questões aglutinadoras, filmes e reflexões que marcaram suas dez edições

9h30 Colóquio em retrospectiva
Os professores André Brasil e César Guimarães nos guiam por uma cronologia das edições do Colóquio Cinema, Estética e Política destacando questões aglutinadoras, filmes e reflexões que marcaram suas dez edições.

10/4, quarta, 10h WORD-WORLD
Rivane Neuenschwander/Cao Guimarães | Brasil | 2001 | 8 min)
O vídeo trata da comunicabilidade: o estranhamente organizado universo das formigas se depara com dois objetos estranhos. Falar e comer: tudo passa pela boca.

Domingo (Rivane Neuenschwander/Sérgio Neuenschwander | Brasil | 2010 | 5 min)
O vídeo trata da comunicabilidade: o estranhamente organizado universo das formigas se depara com dois objetos estranhos. Falar e comer: tudo passa pela boca.

Eu Sou uma Arara
(Rivane Neuenschwander/Mariana Lacerda | Brasil | 2023 | 28 min)
Eu sou uma arara é o resultado de um longo período de pesquisa e de uma série de ações em São Paulo que fizeram desfilar pelas ruas da cidade, como uma floresta densa e potente, dezenas de figuras inspiradas na fauna e flora brasileiras numa chamada de atenção para a destruição do meio-ambiente e o genocídio da população indígena.
Classificação indicativa da sessão: livre
Sessão Comentada pela diretora Rivane Neuenschwander e pelo professor Eduardo de Jesus

10/4, quarta, 14h30 Belos Carnavais
(Tiago B. Mendonça | Brasil | 2020 | Ficção | 16 min)
Dadinho, um velho sambista da Camisa Verde e Branco, é levado por sua neta ao enterro de seu irmão, sambista da Vai-Vai. Nesse percurso, uma história de rivalidade, samba e traição emerge do passado. Curtas Jornadas Noite Adentro

CURTAS JORNADAS NOITE ADENTRO
(Tiago B. Mendonça | Brasil | 2021 | 106 min)
Seis sambistas paulistanos sonham em ser descobertos na noite, alternando dias em serviços precários e madrugadas na busca por um caminho no mundo da música. Classificação indicativa da sessão: 16 anos Sessão comentada pela montadora Cristina Amaral e pelo professor Pedro Aspahan

11/4, quinta,

9h30 -A TRANSFORMAÇÃO DE CANUTO
(Ariel Kuaray Ortega/Ernesto de Carvalho | Brasil | 2023 | 130 min)
Em uma pequena comunidade Mbyá-Guarani entre o Brasil e a Argentina, todos conhecem o nome Canuto: um homem que muitos anos atrás sofreu a temida transformação em uma onça e depois
morreu tragicamente. Agora, um filme está sendo feito para contar a sua história. Por que isso aconteceu com ele? Mas, mais importante, quem na aldeia deveria interpretar o seu papel?
Classificação indicativa: 12 anos
Sessão comentada pelo diretor Ernesto de Carvalho e pelo professor André Brasil

14h30 – SERRAS DA DESORDEM
(Andrea Tonacci | Brasil | 2006 | 135 min)
O ponto de partida é o massacre realmente acontecido de uma tribo indígena por brancos que cobiçam suas terras. O índio Carapiru escapa da matança, torna-se nômade e perambula pela mata
durante dez anos. Encontrado em 1987 estava a 2 mil quilômetros do lugar em que sua família foi dizimada. Para contar essa história entre a ficção e o documentário, o filme escala os personagens reais
para reconstituir o trajeto de Carapiru depois do massacre de sua família.
Classificação indicativa: 10 anos
Sessão comentada pela montadora Cristina Amaral e pelo professor César Guimarães

19h – YÕG ÃTAK: MEU PAI, KAIOWÁ (FILME EM PROCESSO)
(Sueli Maxakali/Isael Maxakali/Roberto Romero/Luisa Lanna | Brasil | 2024 | 120min)
“Yõg ãtak: Meu Pai, Kaiowá” é um documentário em processo sobre a busca de Sueli Maxakali pelo pai, Luis Kaiowá, de quem foi separada durante a ditadura militar no Brasil. O filme acompanha a jornada
da cineasta para reencontrar o pai, bem como as lutas enfrentadas pelos povos indígenas Tikmu’un e Kaiowá em defesa de seus territórios e modos de vida.
Classificação indicativa: 14 anos
Sessão Comentada pelos realizadores Isael e Sueli Maxacali, Roberto Romero, Luíza Lanna e pela professora Luciana Oliveira

12/4, sexta,

9h30 SÉRGIO E SIMONE #2
(Virgínia de Medeiros | Brasil | 2007-2022 | 50 min)
Simone é uma travesti que cuida de um minadouro natural – A fonte da Misericórdia – como um santuário para culto de orixás. Sérgio é um pastor evangélico que se considera um dos enviados por Deus
“para salvar a humanidade”. Simone e Sérgio, ou Sérgio e Simone, são duas identidades da mesma pessoa, documentadas em vídeo pela diretora Virginia de Medeiros.
Classificação indicativa: 12 anos
Sessão comentada pela diretora Virginia de Medeiros e pelo professor Érico Oliveira

14h30 – MATO SECO EM CHAMAS
(Joana Pimenta/Adirley Queirós | Brasil | 2022 | 150 min)
Na favela de Sol Nascente, na Ceilândia, a principal moeda de troca entre grupos inimigos é o petróleo. Chitara, grande gasolineira da região, tenta fidelizar a clientela junto ao seu poço particular com a ajuda da irmã. Quando o Brasil se torna mais conservador e ameaça votar na extrema-direita, o posicionamento de Chitara se transforma em um ato político.
Classificação indicativa: 14 anos
Sessão comentada pela montadora Cristina Amaral e pela professora Cláudia Mesquita


19h – FILME-PROCESSO
Adirley Queirós conversa com os mestrandos Renan Neres e Carolina Oliva sobre a produção de seu filme. Lançamento dos filmes da série Jardins do Sagrado, uma realização do Programa de Formação Transversal em Saberes Tradicionais da Universidade Federal de Minas Gerais, em parceria com a
Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria de Cultura.

A série é composta por 9 episódios, cada um dedicado a uma mestra ou mestre dos Saberes Tradicionais, passando pelas vertentes do Candomblé Angola, Jeje e Ketu, pela Umbanda e pela cosmovisão de mestras indígenas do Vale do Jequitinhonha (Povo Pankararu) e da Amazônia (Povo Tikuna). Ao longo dos vídeos, são acompanhados rituais e cantos de saudação às plantas, árvores, folhas e entidades a elas associadas, num reconhecimento das profundas relações entre espiritualidade e natureza. A série também faz a defesa dos direitos dos seres não humanos e discute o processo de criação de jardins etnobotânicos nos parques públicos de Belo Horizonte.

13/4, sábado, 19h
O POVO ESTRANGEIRO

(César Guimarães/Pedro Aspahan | Saberes Tradicionais UFMG | 55 min)
Em uma visita ao Parque Lagoa do Nado, em Belo Horizonte, Humbono Luiz, descendente do culto iniciado por Gayaku Luiza, se emociona ao encontrar Azanadô (a paineira), Vodum que é a origem
de tudo. A seus pés mora Adangbé, a serpente que engole o próprio rabo, o fim e o princípio. Ele fala de sua iniciação no candomblé do povo estrangeiro, o Jeje, canta e coleta as folhas sagradas.
Classificação indicativa: Livre
Sessão comentada com Humbono Misiò Luiz Fernando

14/4, domingo,

16h30 – O CAÇADOR DE UMA FLECHA SÓ
(César Guimarães/Pedro Aspahan | Saberes Tradicionais UFMG | 2024 | 72 min)
O Babalorixá Sidney d’Oxóssi passeia pela Estação Ecológica da UFMG e encontra as plantas dos Orixás: uma árvore de Exu, a Jaqueira onde Oxóssi se alimentou, o Sangue Lavou de Xangô e
o Peregun de Ogum e Oxóssi. A cada encontro, ele faz um canto de saudação. Ele conta a sua história e a do seu terreiro, e explica porque sem folha não há Orixá.
Classificação indicativa: livre
Sessão comentada com Babalorixá Sidney d’Oxóssi

19h – A MATA É UM PEDAÇO DE MIM
(César Guimarães/Pedro Aspahan | Saberes Tradicionais UFMG | 2024 | 63 min)
Diante da entrada da Mata da Baleia, Mam’etu Muiandê, matriarca do Quilombo Manzo Ngunzo Kaiango, dá início a um ritual para pedir licença aos Inquices e nos levar a um terreiro de Umbanda no interior da floresta. Ela lança o Makaso – que se abre –, oferece cachaça e fumo, faz uma oferenda para Katendê, Inquice das folhas. Os animais vêm a receber. Ela nos conduz para o meio do mato, onde nos contará a sua história e a da sua Casa.
Classificação indicativa: livre
Sessão comentada com Mãe Efigênia, Mam’etu Muiandê e Makota Kidoialê

A mostra Quereres: Histórias de Amor no Cinema Brasileiro

As relações amorosas e as histórias de amor sempre foram inspiração para a sétima arte. A mostra reúne uma seleção de filmes, que abordam as diversas nuances dos afetos, passando pela comédia romântica, pelo drama de época e o musical;

A programação inclui diretores que se especializaram nas dinâmicas amorosas, como Domingos de Oliveira, que assina o filme Todas as Mulheres do Mundo (1966), responsável por alçar à fama a atriz Leila Diniz. Adaptações de textos clássicos, como O Livro dos Prazeres 2022), de Marcela Lordy, baseado na obra da escritora Clarice Lispector, e Amor & Cia (1998), do mineiro Helvécio Ratton, inspirado no escritor Eça de Queiroz. Traz ainda diretores que colocaram fino humor para suas
histórias, como Jorge Furtado, João Falcão, André Klotzel, Guel Arraes, Djalma Limongi Batista.

16/4, terça, 19h
CIDADE BAIXA

(Sérgio Machado | Brasil | 2005 | Drama | 100 min)
Dois rapazes dividem um barco de carga a vapor em Salvador e dão carona a uma prostituta, que acaba se relacionando com ambos. A atração física se transforma em violenta paixão, o que abala os
alicerces da amizade.
Classificação indicativa: 18 anos

17/4, quarta, 17h
COMO ESQUECER

(Malu de Martino | Brasil | 2010 | Drama | 100 min)
Abandonada pela companheira após 10 anos de relacionamento, uma mulher passa por uma série de conflitos internos. Com a ajuda de dois amigos, ela tenta superar as dores do passado e encontrar a
felicidade.
Classificação indicativa: 14 anos

17/4, quarta, 19h
CORISCO & DADÁ

(Rosemberg Cariry | Brasil | 1996 | Faroeste/Drama | 112 min)
Dadá foi sequestrada aos 12 anos de idade pelo cruel Capitão Corisco e passou a viver a difícil vida do cangaço. Aos poucos, surge um companheirismo entre os dois, capaz de transformar o ódio em
um amor que muda a história do cangaceiro.
Classificação indicativa: 14 anos

18/4, quinta,
17h
AMORES
(Domingos Oliveira | Brasil | 1998 | Drama | 100 min)
Com a aproximação da virada do século 20, um grupo de amigos discute as suas relações e questiona suas vidas, traçando um rico painel sobre as inquietações humanas, tendo a caótica rotina do Rio
de Janeiro como cenário.
Classificação indicativa: 14 anos

19h – O PASSADO
(Hector Babenco | Brasil/Argentina | 2007 | Romance/Thriller | 114 min)
A história de um jovem tradutor que, após terminar um casamento de 12 anos de forma aparentemente tranquila, é perseguido por sua ex-esposa que só causa tragédias em sua vida.
Classificação indicativa: 16 anos

19/4, sexta,

17h – MARÉ – NOSSA HISTÓRIA DE AMOR
(Lucia Murat | Brasil | 2007 | Drama/Musical | 105 min)
A filha de um dos chefes do tráfico de drogas da Favela da Maré se apaixona pelo irmão do líder de uma gangue rival. A única coisa que pode fazer o casal permanecer junto é a dança.
Classificação indicativa: 12 anos

19h – ROMANCE
(Guel Arraes | Brasil | 2008 | Romance/Drama | 105 min)
Pedro se apaixona por Ana, com quem contracena no teatro. Quando ela aceita fazer uma telenovela, o relacionamento é abalado pelo sucesso da atriz na TV. Tudo se complica ainda mais quando Ana se apaixona por outro ator ao gravar um especial.
Classificação indicativa: 12 anos

20/4 – 19h
O LIVRO DOS PRAZERES

(Marcela Lordy I Brasil |2020 I Romance/Drama I 99 min)
Lóri, uma professora que vive a monotonia de uma rotina de trabalho e relacionamentos furtivos conhece Ulisses,um professor de filosofia argentino, egocêntrico e provocador. É com ele que Lóri aprende a amar enfrentando sua própria solidão. Livre adaptação da obra “Uma Aprendizagem ou Livro dos Prazeres”, de Clarice Lispector
Classificação indicativa: 16 anos

24/4, quarta,

17hFICA COMIGO ESTA NOITE
(João Falcão | Brasil | 2006 | Comédia/Romance | 75min)
Um casal de jovens se conhece e se casa, mas anos mais tarde vive uma crise matrimonial e ele morre de repente. Depois de morto, ele pede ajuda a um fantasma para entrar em contato com sua esposa.
Classificação indicativa: 10 anos

25/4, quinta,

17h – A MARVADA CARNE
(André Klotzel | Brasil | 1985 | Comédia/Romance | 77 min)
Nhô Quim perambula com seu cachorro pelo interior paulista sonhando com duas coisas: encontrar uma noiva e comer carne de vaca. Ele conhece a jovem Carula, que mora numa aldeia e reza
todos os dias para Santo Antônio pedindo um marido. Para fisgar Quim, ela o engana dizendo que seu pai, Nhô Totó, possui um boi que será carneado no dia do casamento.
Classificação indicativa: 10 anos

28/4, domingo,
16h30
ERA UMA VEZ
(Breno Silveira | Brasil | 2008 | Drama/Romance | 110 min)
Um garoto da favela que trabalha em um quiosque de uma prestigiosa praia do Rio de Janeiro se apaixona pela filha de um milionário. Eles seguem o romance apesar das objeções do pai da
menina.
Classificação indicativa: 12 anos

30/4, terça, 19h
AMOR & CIA

(Helvécio Ratton | Brasil | 1998 | Drama | 99 min)
No final do século 19, Alves é um próspero negociante que vive em São João Del Rey. Um dia, ele vai para casa mais cedo comemorar com Ludovina os quatro anos de casados, mas encontra a esposa
com seu sócio, Machado, em conduta suspeita. Alves expulsa a mulher de casa no mesmo dia e pensa em desafiar o ex-amigo ara um duelo. Entretanto, os acontecimentos tomam um rumo
inesperado.
Classificação indicativa: 14 anos

Especial Cine Santa Tereza – 8 anos

23/4, terça, 19h
DONA

(Sarah Hellen/Sofia Marinho | Brasil | 2023 | Documentário | 16 min)
Através de importantes figuras do cinema de rua belorizontino, conhecemos um passado cheio de luta e afeto. A memória torna-se peça fundamental para reviver uma parte da cidade que se esconde
em meio ao abandono, igrejas evangélicas e prédios comerciais.

ENTRE UMA PIPOCA, UM BEIJO E UM DROPS DULCORA
(Alfredo Alves | Brasil | 2017 | Documentário | 50 min)
Esse filme é uma janela por onde passam pequenas histórias e muitas lembranças. Curiosos detalhes e esquecidos segredos. São memórias afetivas que contam parte da história das salas de cinema da cidade de Belo Horizonte.
Classificação indicativa: livre

24/4, quarta, 19h
RETRATOS FANTASMAS

(Kleber Mendonça Filho | Brasil | 2023 | Documentário | 93 min)
Retratos Fantasmas é um documentário brasileiro ambientado no centro do Recife. Reunindo imagens de arquivo, fotografias e registros em movimento, o filme busca explorar a história do centro da cidade, contada a partir das salas de cinema que movimentavam a população e ditavam comportamentos. Tratando do desenvolvimento urbano acelerado, o filme segue o ponto de vista da janela da casa do diretor, que morou na região por vários anos.
Classificação indicativa: 12 anos

25/4, quinta, 19h
NADA SERÁ COMO ANTES

(Ana Rieper | Brasil | 2024 | Documentário | 78 min)
O filme mergulha na musicalidade do excepcional time de músicos que fizeram o álbum “Clube da Esquina” — Milton Nascimento, Lô Borges, Beto Guedes, Toninho Horta e outros — para entender como
referências musicais diversas e influências de paisagens, história e poesia refletiram em cada um deles e na música atemporal que criaram.
Classificação indicativa: livre

MOSTRA JOEL ZITO ARAÚJO – UMA DÉCADA EM VÍDEO (1987-1997)

A Mostra oferece ao público brasileiro um recorte inédito da obra fundamental do cineasta: um conjunto de nove filmes realizados majoritariamente em colaboração com movimentos sociais, sindicatos e organizações civis entre os anos de 1980 e 1990. Ainda pouco conhecido nos debates acerca da carreira do diretor, esse conjunto demarca experiências decisivas à obra vindoura de Joel Zito, como a transição de foco das lutas operárias para as pautas antiracistas e o amadurecimento de um discurso forjado na interlocução com militantes e intelectuais negros.

26/4, sexta, 16h30
VANGUARDA DAS LUTAS: MULHERES NEGRAS NA
CONQUISTA DE DIREITOS

ALMERINDA, UMA MULHER DE TRINTA
(Joel Zito Araújo/Angela Freitas | Brasil | 1991 | 25min)
Resgate da história de vida da militante feminista dos anos 1930, Almerinda Farias Gama, participante da luta pelo direito de voto da mulher, na Constituinte de 1934, e ativista da Federação Brasileira
pelo Progresso Feminino, junto a Bertha Lutz.

SÃO PAULO ABRAÇA MANDELA
(Joel Zito Araújo | Brasil | 1991 | Documentário | 22 min)
Documentário sobre a visita de Nelson e Winnie Mandela à cidade de São Paulo, registrando o seu encontro com a comunidade negra e os movimentos sociais atuantes na cidade. O filme mostra a recepção oficial e a importância de suas presenças para o processo de reconhecimento do papel dos afro-brasileiros na formação do país.

EU, MULHER NEGRA
(Joel Zito Araújo | Brasil | 1994 | 31min)
Encomendado pelo Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP) a partir do Projeto “Saúde Reprodutiva da Mulher Negra”, coordenado por Elza Berquó, o filme faz parte de um compromisso
de solidariedade pelo resgate de cidadania da população negra brasileira. São imagens e vozes que carregam a experiência de diferentes mulheres negras, tendo como eixo os problemas e
desafios enfrentados para o cuidado com sua saúde reprodutiva.
Classificação indicativa da sessão: livre
Sessão comentada por Alessandra Brito

Joelzito – Foto Agência Brasil

26/4, sexta, 19h
AULA MAGNA COM JOEL ZITO ARAÚJO E LANÇAMENTO
DO CATÁLOGO

27/4, sábado, 19h
DAS FÁBRICAS ÀS RUAS: MEMÓRIA E ATUALIDADE DAS LUTAS TRABALHISTAS NO BRASIL
NOSSOS BRAVOS

(Joel Zito Araújo/Peter Overbeck | Brasil | 1987 | 31min)
História das mais importantes lutas dos sindicatos brasileiros noinício do século. Destacando as principais greves e a estratégia do sindicalismo no período

MEMÓRIAS DE CLASSE
( Joel Zito Araújo | Brasil | 1989 | 40min)
Documentário sobre o cotidiano e a luta dos trabalhadores da geração dos anos de 1930 no Brasil. Contado através das memórias de uma feminista e quatro sindicalistas, o filme mostra as diversas
faces da experiência de organização dos trabalhadores nessa época, da influência varguista ao comunismo, culminando no traço comum da sua relação com as bases operárias.

HOMENS DE RUA
(Joel Zito Araújo | Brasil | 1991 | 32min)
Vivências de homens e mulheres obrigados a sobreviver nas ruas de São Paulo no início dos anos 1990, época de deterioração das condições de vida dos trabalhadores, alto índice de desemprego
e aumento da pobreza urbana. Entre a abordagem do problema como algo estrutural e um olhar sensível para os personagens, o documentário retrata a vida de pessoas que perderam seus trabalhos, distanciaram-se de seus afetos e viram sua identidade desintegrar-se.
Classificação indicativa da sessão: livre
Sessão comentada por Ewerton Belico

28/4, domingo, 18h
MOVIMENTOS NEGROS: FACES DE UMA LUTA COLETIVA
BÔNUS (MATERIAL BRUTO DE “A EXCEÇÃO E A REGRA”)

ALMA NEGRA DA CIDADE
(Joel Zito Araújo | Brasil | 1991 | 30min)
A persistência da discriminação racial não impediu a afirmação da comunidade negra no espaço urbano de São Paulo. Dois cantores, um poeta, uma empresária, uma empregada doméstica, uma mãe
de santo, um jovem, todos afro-brasileiros residentes em São Paulo, contam suas origens, trajetórias de vida, sonhos, angústias, e como vêem a situação da população negra 102 anos após a abolição
formal da escravatura.

RETRATO EM PRETO E BRANCO
(Joel Zito Araújo | Brasil | 1992 | 15min)
Vídeo-carta de um homem negro denunciando a persistência do racismo na sociedade e na mídia brasileira, um século depois do fim oficial da escravidão. Apresenta, assim, as contradições entre
duas imagens das relações raciais no Brasil: a imagem divulgada no exterior, que difunde o mito da democracia racial, e a imagem interna, apresentada nos livros didáticos e na televisão, nos quais são
perpetuados os estereótipos negativos contra a população negra.

A EXCEÇÃO E A REGRA
(Joel Zito Araújo | Brasil | 1997 | 39min)
O filme investiga como as denúncias de racismo são tratadas pela justiça brasileira, relatando a história de persistência e dignidade de um homem negro: Vicente do Espírito Santo tornou-se um caso de
exceção por ter sido a primeira vítima de racismo a furar o cerco e chegar vitoriosamente ao Tribunal Superior do Trabalho e ao horário nobre da Rede Globo.
Classificação indicativa da sessão: livre
Sessão comentada

CINE DIVERSIDADE
Programação mensal do Conselho Regional de Psicologia, que pelo cinema abre discussões relevantes em sessões comentadas de filmes nacionais e internacionais, ampliando o debate sobre gênero e sexualidade, fortalecendo o combate à LGBTfobia e consolidando esta pauta dentro da agenda cultural de Belo Horizonte.

9/4, terça, 19h
Filhos da Noite (Henrique Arruda | Brasil | 2022 | Documentário | 16 min)
Oito homens gays entre 50 e 70 anos compartilham suas memórias, vivências e imagens noturnas, questionando-se sobre qual lugar seus corpos ocupam agora. “Filhos da Noite” é um espelho de memórias que reúne pesquisas, imagens, vídeos, relatos e afetos de corpos LGBTQIA+ acima dos 50 anos. Entreaberta

ENTREABERTA
(Bruna Amorim | Brasil | 2021 | Documentário | 15min)
Para entender os desafios de envelhecer no Brasil sendo uma mulher que ama mulheres, Bruna Amorim, uma cineasta bissexual de 20 anos, encontra uma das fundadoras do movimento lésbico no país, Yone Lindgren, hoje com 63 anos. Em meio à troca, resistência e construção de afeto, Bruna começa a refletir sobre suas próprias amarras a partir das vivências de Yone. Sessão comentada Classificação indicativa da sessão: 14 anos

CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS E SESSÃO DE AUTÓGRAFOS

20/04, sábado, 16h30
AIYRA E O RIO: O SILÊNCIO BARULHENTO DE UAÇÁ E A
MARATONA DO TEMPO

Apresentação de videoarte e contação de histórias com instrumentos originários, seguida de debate sobre a temática que envolve o livro “Aiyra e o Rio: O Silêncio Barulhento de Uaçá e a Maratona do Tempo” e sessão de autógrafos da autora, Thaís Alessandra.
A obra é um resgate da ancestralidade da autora. Uma homenagem aos seus ancestrais da etnia Purí, oriundos da nação Tupí, da região da Zona da Mata, de Santa Bárbara do Tugúrio – MG, Distrito do Município de Barbacena, Minas Gerais. A autora honra, em especial, a tia avó de seu pai e sua tia bisavó, Muna, que contava histórias do seu povo para o seu ancestral paterno, na tentativa de
manter viva a sua própria história. “(Re)contar a sua própria história é instinto de sobrevivência!”.
Classificação indicativa: livre

Livre

MIS Cine Santa Tereza

Rua Estrela do Sul, 89, Praça Duque de Caxias, Santa Tereza
Belo Horizonte,
+ Google Map
(31) 3277-4699

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