por Luis Borges , 18 de junho de 2018 A vida em fotografias
Em pouco menos de um mês comemoram-se os dois anos do reconhecimento do Conjunto Arquitetônico da Pampulha como Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco. Acontece que esse reconhecimento é válido por 3 anos e se expirará em julho de 2019. Ele só será mantido se forem atendidas diversas exigências de adequação feitas pela Unesco diante de alguns problemas detectados à época do título. Estão entre as alterações solicitadas a remoção das estruturas não originais do projeto do Iate Tênis Clube, a reforma da Igrejinha de São Francisco, a melhoria da qualidade da água da lagoa, a restauração do Museu de Arte da Pampulha e a revitalização de praças.
Enquanto o tempo passa os prazos para a solução dos problemas vão ficando mais curtos. Finalmente a Prefeitura de Belo Horizonte anunciou para os próximos dias o início da reforma da Igrejinha de São Francisco, com previsão para durar um ano.
Também vale lembrar o crônico problema do manejo das capivaras, que não é tarefa fácil. Na fotografia a seguir, feita no último dia 31, vemos uma pequena família nas proximidades do Parque Guanabara e da Igrejinha de São Francisco. Longe do Parque Ecológico, onde era pretendido que elas ficassem.
Também prossegue desafiante a limpeza da lagoa e sua posterior manutenção, pois ela ainda recebe muito lixo e esgotos sanitários. A fotografia postada a seguir, também feita no último 31 de maio é um bom exemplo de como a fauna insiste em prosseguir na vida apesar do meio tão pouco amigável.
Tenho dúvidas se todas as exigências feitas pela Unesco serão atendidas em apenas um ano. Vamos acompanhar para ver.
Luis Borges é blogueiro do Observação&Análise