A Associação Comunitária do Bairro Santa Tereza (ACBST), representada por José Pedro Alcântara e Valdeir Cândido, e o Consep20 (Conselho de Segurança Pública), representado pelo vice-presidente Diamantino Serafim, participaram da audiência pública na Câmara Municipal, onde foram debatidos o uso das mesas nas calçadas por bares e restaurantes, a poluição sonora e a atuação do poder público municipal na fiscalização das atividades de entretenimento.
Moradores de várias regiões com participação online, representantes das Associações dos Bairros Santa Tereza, região da Pampulha e Lurdes, proprietários de bares, representantes da Fiscalização da prefeitura, a deputada Macaé Evaristo, os vereadores Bruno Pedralva (que solicitou a audiência) e Wilsinho da Tabu discutiram uma forma de encontrar uma convivência harmoniosa entre as atividades dos bares e o bem-estar da população.
O avanço das mesas e cadeiras nas ruas, atrapalhando a mobilidade e trazendo insegurança aos pedestres e a poluição sonora, que perturbam o sossego da população, foram temas abordados por moradores de diversos bairros. Ou seja, esta é uma questão geral da cidade, agora conhecida como “Capital dos Bares”. Os donos de bares questionaram a ação de fiscalização da prefeitura e defenderam a manutenção das mesas nas ruas e passeios, porque a sua retirada significaria prejuízo para este tipo de comércio.
Valdeir Canedo, diretor da ACBST, assim como todos os representantes de Associações, ressaltaram que ninguém é contra a atividade dos bares e restaurantes e reconheceram a sua importância econômica para a cidade, mas que os comerciantes cumpram o que é determinado pela lei. “Se todos precisam trabalhar, todos também têm direito ao descanso e do ir e vir”, afirmou Valdeir.
Um assunto delicado como esse não é resolvido de uma vez. Esta audiência, que proporcionou o diálogo entre todos, foi um primeiro passo para que se encontre a saída para esta polêmica.
