Tive o prazer de assistir à pré-estreia do filme “Meu nome é Gal”, no dia 04 de outubro, no Cine Santa Tereza. Simples mente divino e maravilhoso. O filme entra no circuito comercial, a partir do dia 12 de outubro. Vale a pena assistir.
A pré-estreia em Santa Tereza teve a presença de uma das diretoras Dandara Ferreira (a outro diretora é Lô Politi) e da atriz, Sophie Charlotte, que fez o papel de Gal Costa. A interpretação de Sophie Charlotte, uma atriz que eu não conhecia, arrasa no papel da Gal, antes da exibição do filme, falou sobre sua emoção em protagonizar a artista baiana e enalteceu o trabalho de toda equipe da produção.
A própria Gal escolheu a cineasta Dandara para fazer a sua cinebiografia. Infelizmente, a cantora morreu antes de vê-la pronta. A diretora ressaltou que o filme é uma obra de celebração a uma das grandes cantoras brasileiras e traz ao público a sua história, desconhecida por muitos.
Ao mesmo tempo em que o filme vai revelando a trajetória de Gal, proporciona ao público uma viagem aos anos 60, 70 e 80, à história política do país, marcada pela ditadura, e da música popular brasileira com ênfase no tropicalismo, que tem como protagonistas Caetano Veloso, Gilberto Gil, Maria Betânia e a própria Gal.
No decorrer, a gente conhece a menina Gracinha, como era chamada, tímida, cantando baixinho, que chegou ao Rio de Janeiro, vinda da Bahia e se encontra com os conterrâneos Caetano Veloso, Gilberto Gil e Betânia. Aquela jovem insegura, de repente, por inúmeros fatos que vocês vão ver no filme, solta a mulher guerreira, de voz potente, que estava escondida nela e que encantou milhares de fãs.
(Dandara Ferreira/Lô Politi | Brasil | 2023 | 120 min)
A cinebiografia conta a história de Gracinha – como era conhecida antes de ser tornar Gal Costa -, que se muda para o Rio de Janeiro, onde se junta aos companheiros de vida Caetano Veloso (Rodrigo Lelis), Maria Bethânia (interpretada pela diretora Dandara Ferreira), Gilberto Gil (Dan Ferreira) e Dedé Gadelha (Camila Mardila). Luis Lobianco aparece no papel do empresário Guilherme Araújo, que acompanha a escolha do nome artístico de Maria da Graça para Gal Costa, assim como o lançamento de sua carreira. George Sauma interpreta o poeta, compositor e diretor Waly Salomão, fundamental na construção do contexto estético da turnê “Fa-tal, Gal a todo vapor” (1971), considerada um marco em sua trajetória e que a consolidou como a voz da contracultura brasileira.
Classificação indicativa: 12 anos
A partir do dia 12 de outubro no circuito comercial. Vale a pena ver, é divino, é maravilhoso!