O tema desta edição, “A hora e a vez dos clubes de choro” é uma homenagem aos clubes espalhados por todo o país, que contribuíram e continuam a contribuir para a divulgação e preservação do gênero, para que ele tenha o “status” que tem hoje. Participarão do festival clubes de choro de Belo Horizonte (MG), Betim (MG), Brasília (DF), Niterói (RJ) e Santos (SP).
O projeto é viabilizado por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio do Instituto Cultural Vale e apoio do Clube do Choro de Belo Horizonte, e realização da Idear Produção e do Ministério da Cultura.
A primeira edição, em 2008, teve como palco a Praça de Santa Tereza, nada mais justo, que depois da pandemia, o encontro musical se desse no mesmo local, o que já virou uma tradição.
Dia 29 de abril – Sábado
16h às 18h Palestra: VIDA DE MÚSICO DE CHORO – Alegrias e Percalços – Palestrantes: Hélio Pereira e José Cicero (músicos autodidatas, profissionais e sócios do Clube do Choro de BH), Mediador: Acir Antão (radialista, pesquisador, historiador e presidente do Clube do Choro de BH);
18h CLUBE DO CHORO DE SANTOS
20h CLUBE DO CHORO DE BETIM
Dia 30 de abril – Domingo
16h às 18h Palestra: A FORMAÇÃO DE MÚSICOS DE CHORO – Ensino e Prática – Palestrantes: Prof. Marcos Flávio Freitas (UFMG/Sócio Clube do Choro de BH) e Prof. Henrique Neto (Escola de Música Raphael Rabello, do Clube do Choro de Brasília), Mediador: Prof. Marcelo Chiaretti (UFMG/Sócio Clube do Choro de BH);
18h CLUBE DO CHORO DE BELO HORIZONTE
20h CLUBE DO CHORO DE BRASÍLIA
Dia 01 de maio – Segunda-feira
16h às 18h Palestra: EVENTOS DE CHORO EM PRAÇA PÚBLICA – Experiências – Silvério Pontes (trombonista, criador do coletivo Choro na Rua e diretor do Clube do Choro de Niterói) e Paulo Ramos (Diretor da Idear, curador do festival e diretor do Clube do Choro de BH), mediador Silvio Carlos (pesquisador/músico violão sete cordas e sócio do Clube do Choro de BH);
18h VELHA GUARDA DO CLUBE DO CHORO DE BELO HORIZONTE
20h CLUBE DO CHORO DE NITERÓI
GRUPOS ARTÍSTICOS
CLUBE DO CHORO DE SANTOS
O Clube do Choro de Santos foi fundado em 23 de abril de 2002, na data em que se comemora o Dia Nacional do Choro, em homenagem a Pixinguinha. Tem como patrono Aníbal Augusto Sardinha (Garoto). É uma associação sem fins lucrativos, fundado por um grupo de amigos apaixonados pela causa e todos, de alguma maneira, ligados a música.
CLUBE DO CHORO DE BETIM
O CLUBE DO CHORO DE BETIM desenvolve desde sua fundação, em 04/08/2003, trabalho voltado para a performance na interpretação do gênero musical Choro. Vem se apresentando em variados eventos e festivais sempre trazendo um show envolvente, dançante e bem fundamentado nos maiores compositores e intérpretes do gênero, com interpretações e arranjos próprios. O grupo é composto por 7 músicos de extremo reconhecimento no meio musical do estado de MG. Integrado por grandes artistas, todos residentes na cidade, é um patrimônio cultural do município, onde se constitui como um verdadeiro motor gerador de vocações culturais e artísticas
CLUBE DO CHORO DE BELO HORIZONTE
O Clube do Choro de Belo Horizonte tem as suas origens nas reuniões semanais das quintas-feiras, no Bar do Bolão, no bairro Padre Eustáquio, onde vários músicos, amadores e profissionais, se reúnem, desde 1993 até hoje, em maravilhosas rodas de choro, abertas a todos os apreciadores de boa música, bom papo, agradável convivência, regadas a cervejas geladas.
A partir destas reuniões foi fundado, em 31 de maio de 2006. É uma instituição sem fins lucrativos totalmente voltada para o incentivo e a divulgação da música – e em especial, o gênero choro – através de atividades de instrumentistas, compositores e intérpretes, que se dedicam ao estudo e apresentações de audições musicais em casas de espetáculos, praças, bares e espaços culturais.
CLUBE DO CHORO DE BRASÍLIA
O presidente Juscelino Kubitschek, com sua paixão pela música popular brasileira, leva para a futura cidade o violonista Dilermando Reis, chorão e seresteiro. Assim, pelas cordas do violão de Dilermando, o choro e a seresta ecoam na noite estrelada do Planalto Central, quando a nova capital ainda não passava de um sonho.
Em 9 de setembro de 1977, em reunião na casa de Odete Ernest Dias, foi fundado o Clube, tendo o citarista Avena de Castro se tornando o seu primeiro presidente. O grupo de choro do Clube do Choro de Brasília adota a denominação artística “Reco do Bandolim & Grupo Choro Livre”. Já se apresentaram com grande sucesso em mais de 20 países da Europa, África, Ásia, América do Sul e América do Norte.
VELHA GUARDA DO CLUBE DO CHORO DE BH
O termo “Velha Guarda” tem sua origem, pelos idos de 1970, quando o sambista Paulinho da Viola reuniu os baluartes mais representativos da escola de samba da Portela, para gravar o álbum “Portela Passado de glória”.
Com o sucesso do grupo, esta denominação passou a ser utilizada pelos grupos de mais idade, fundadores ou integrantes das agremiações musicais, detentores de saberes e conhecimentos que, nesta condição, passaram a transmitir para os mais jovens.
CLUBE DO CHORO DE NITERÓI
O Clube do Choro de Niterói é um movimento criado com o objetivo de incentivar a disseminação deste que é considerado o primeiro gênero musical urbano brasileiro. Sua fundação ocorreu em 28 de janeiro de 2013.
A música niteroiense é reconhecida em todo país, responsável por revelar grandes nomes do choro, como Carlinhos Leite e Jonas do Cavaquinho, que representaram a cidade no cenário internacional do choro, ao participarem da formação original do grupo Época de Ouro, ao lado de Jacob do Bandolim. Em outro momento, surgiram bambas como Ronaldo do Bandolim, Silvério Pontes, Rogério Souza, Márcio Hulk e tantos outros.