O Mandruvá vai fazer samba no céu - Santa Tereza Tem
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O Mandruvá vai fazer samba no céu

Morreu hoje o sambista Mandruvá e com ele uma parte do samba de Belo Horizonte

O samba mineiro e o carnaval de Belo Horizonte perdem o grande músico conhecido como Mandruvá, que partiu nesta tarde de, 10 de janeiro, depois de ficar internado alguns dias por problema pulmonar. Ele cantava que “o segredo dessa vida é cantar para viver” fez nome no carnaval de BH, compondo sambas enredos e participando de blocos caricatos e escolas, como o bloco Aflitos do Anchieta, Nossa Raiz ,Unidos dos Guaranis, Canto do Alvorada, Monte Castelo, Cidade Jardim, Imperavi de Ouros, e Inconfidência Mineira. 

Mandruvá

Intérprete e compositor, multi-instrumentista, membro fundador da Associação da Velha Guarda da Faculdade do Samba, de Belo Horizonte, Mandruvá é reconhecido como integrante da Velha Guarda do samba mineiro.

Músico autodidata, ele coleciona participações em diversos eventos, como no Festival Prato da Casa, em Divinópolis (2016 e 2017); Festival de Inverno da UFMG (Conservatório da UFMG, 2016); Virada Cultural da Prefeitura de Belo Horizonte (2013); Dia Nacional do Samba (2006); 3º Festival de Arte Negra 2006 (FAN); e na abertura do show da cantora Alcione e do grupo Fundo de Quintal (2005), além de vários outros.

Nascido José Eustáquio da Silva, em 16 de fevereiro de 1955, em Timóteo, no Vale do Aço, veio ainda criança para Belo Horizonte. Morou na antiga Favela do Perrela e trabalhou como camelô e ajudante de caminhão até se transformar no Mandruvá, um dos principais nomes do samba mineiro. Cidadão honorário de Belo Horizonte, Mandruvá faz parte da história do carnaval há mais de quarenta anos. Além de intérprete, é um excelente compositor.

Na websérie Sambista da Vez, do Almanaque do Samba ele conta e conta sua história.

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