Robson Leite, vá na luz - Santa Tereza Tem
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Robson Leite, vá na luz

Acabei de receber uma triste notícia, de que o jornalista Robson Leite, morador de Santa Tereza e colaborador do Santa Tereza Tem encantou-se. Com sempre foi um cara de garra, lutou bravamente pela vida. Mas dessa vez não deu.

Conheci o Robson aqui no bairro há alguns anos, quando me procurou oferecendo para colaborar voluntariamente com algumas matérias no Santa Tereza Tem. Como tinha um vozeirão, muito ágil na parte técnica e bom de prosa, combinamos de que ele iria me dar força durante a pandemia para fazer algumas lives.

Robson, apresentando o evento Gastro Jazz, no Mercado de Santa Tereza, em 2016

E foi assim, que juntos fizemos as lives com o pessoal da Rede Lixo Zero, com o Padre Célio, com o radialista Alberto Rodrigues, com o músico Marilton Borges, com Elias Tergilene, que assumiu o Mercado de Santa Tereza, e o advogado Gustavo Challup. Dono de um texto leve, mas ao mesmo tempo forte, sabia usar as palavras e as pontuações de forma contundente, irônica e mesmo engraçada.

Adorava música, livros, cinema, microfone e os dois gatinhos Piri x Bininha. Um cara alegre, bem-humorado, brincalhão, que fazia troça de tudo e de uma risada inconfundível. Ninguém ficava triste perto dele. Com essa convivência profissional acabamos nos tornando amigos, e me chamava de “Queridona”. E hoje, me lembrei dele e pensei: nossa faz tempo que não encontro ou troco uma mensagem com o Robson. Vou fazer isso logo mais. Deveria ter feito antes, pois não sabia que ele estava adoentado. Enquanto escrevo esse desabafo, depois do Renato Banana ter me avisado, estou ainda meio incrédula e muito triste

Endereço a ele as palavras que Robson escreveu, quando da morte do Bolinha, do Bar do Bolinha: “Cara, sinceramente? Acho que não cabe despedida. Você segue vivo na nossa saudade. Nela você chega assim. Mansamente, braços abertos”.

Vai meu amigo contar suas histórias e dar suas risadas em outro plano. Fica a saudade. Valeu ter lhe conhecido!

Aos filhos, Rafael e Luisa e à sua amada Eloara, o meu abraço!

O velório será amanhã, dia 15 de 14 às 16h, no Parque Renascer – Via Manoel Jacinto 1800 – Contagem – (logo após o Ceasa)

Abaixo link de três textos escritos por ele para o Santa Tereza Tem

A garrafa esquecida
De toco em toco, Santê morre mais um pouco
Um recado pro Bolinha

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