“A formação de público para a música de concerto” é tema de discussão da live com a pianista, pedagoga musical, curadora, parceira de duo do violoncelista Antônio Meneses e uma das expoentes da cena erudita no Brasil.
No dia 20 de maio, quarta-feira, a pianista e professora Celina Szrvinski, referência nacional na música de concerto, é a próxima entrevistada da Live Dando Corda, que toda semana traz personalidades da cena musical brasileira para um papo descontraído sobre música com o maestro convidado Marco Antônio Maia Drummond. A transmissão começa às 21h30 do Instagram da @orquestrasesiminasmusicoop.
“Fiquei muito feliz com o convite. Esse projeto da Orquestra ajuda a manter vivo o contato do público com a música e músicos nesse momento tão inusitado”, diz Celina Szrvinski. “Ainda mais para falar sobre formação de público, trabalho ao qual me dedico há muitos anos, com entusiasmo”, completa.
Nome reconhecido no país como pianista, pedagoga e produtora musical, em todas as linhas de atuação, Celina tem como foco a divulgação da música brasileira, seus compositores e intérpretes.
Possui duo com instrumentistas de referência internacional como o violoncelista Antônio Meneses e a japonesa a violinista Utae Nakagawa. Também já produziu 8 CDS, todos divulgando autores brasileiros. Desde 1991 idealiza e dirige, em Belo Horizonte, séries de concertos com acesso gratuito e foco na formação de público.
Segundo Celina, a Orquestra Sesiminas Musicoop é um exemplo na formação de público: “além de um grupo seleto de músicos talentosos e de elevada performance, o grupo possui papel de destaque na formação de espectadores, que ultrapassa a sala de concerto, levando música a públicos que talvez nunca tivessem a oportunidade de ouvir, ao vivo, um grande conjunto instrumental, como canteiros de obras, indústrias, entre outros”.
Com a Orquestra, Celina já participou de diversos concertos a convite do maestro Marco Antônio Maia Drumond e foi curadora da série Sempre às Quartas. “Eu me sinto em casa sempre. Graças à competência e segurança do maestro e ao acolhimento dos músicos”. Para Marco Antônio, “além de grande presença de palco, Celina enriquece a vida musical de BH, trazendo como curadora músicos de renome internacional, colocando BH no circuito nacional antes circunscrito ao eixo Rio-São Paulo”.
