Uma das mais concorridas reuniões do Consep 20, 70 participantes, a maioria de moradores de Santa Tereza, foram debatidos, entre outros assuntos, a violência à mulher e a questão de alguns bares do bairro. A reunião foi no dia 1º de julho, no 16º Batalhão da PMMG, em Santa Tereza.

Serviço de Prevenção à Violência Doméstica/PMMG

Para falar sobre o feminicídio e as agressões às mulheres, especialmente no ambiente doméstico, estiveram presentes integrantes da equipe do Serviço de Prevenção à Violência Doméstica da PMMG.

Este serviço atua na prevenção e no enfrentamento à violência doméstica e familiar contra as mulheres e visa quebrar o ciclo da agressão, protegendo a vítima e impedindo novos ataques.

Segundo dados apresentados, na área da 20ª Cia, que atende os bairros da regional Leste, são registrados cerca de 20 casos por semana, o que é assustador. Durante a apresentação, explicou-se sobre a Lei Maria da Penha (Lei 11340/2006) e as diversas formas de violência contra a mulher (violência moral, violência física, violência sexual e patrimonial).

A equipe fica no Comando de Policiamento da Capital, Praça Rio Branco, 56 – perto da rodoviária e atende pelo número, 3307.0167.
Telefones para denúncia:
Delegacia Especializada de crimes contra a mulher
Av. Barbacena, 288 – Barro Preto -Telefone: (31) 3330-5707
Disque denúncia: 180 (denúncia anônima)
Polícia Militar: 190

O barulho que incomoda

Outro tema foi a questão do barulho excessivo provocado pelos frequentadores de alguns bares, que funcionam durante a madrugada, além do lixo deixado por eles nas ruas.

Os locais de maior reclamação dos moradores presentes foram os bares Ursal (Rua Dores do Indaiá), De Javu e Santa Maloca (Rua Mármore) e os localizados no Alto dos Piolhos. Sendo que, no Ursal, por exemplo, precisou haver intervenção da Polícia Militar em conflitos entre moradores e os proprietários, segundo o tenente Maximiluanus, responsável pelo policiamento do bairro.

Outro local citado é o espaço Villa Albertini, que realiza grandes eventos como shows de bandas, que ao som sem proteção acústica, soma-se o barulho dos frequentadores. O local já foi interditado, mas está atualmente está funcionando sob liminar concedida pela justiça.

Sobre a fiscalização, acompanhado do coordenador da Regional Leste, Henrique José de Oliveira Neto, falou o chefe de Fiscalização, Augusto Carlos Papini, que informou que a Prefeitura tem agido, aplicando multas nos bares que perturbam o sossego, muitos dos quais já estão na dívida ativa.

Hernany Mendes, diretor da Associação Comunitária do Bairro Santa Tereza (ACBST), presente à reunião, nos informou que a entidade protocolou no Ministério Público de Meio Ambiente uma série de documentos enviados pelos moradores sobre os bares que mais incomodam. Estão aguardando o retorno do Ministério Público, para realizar uma reunião entre a promotoria, a Associação, a Comissão de Moradores e os proprietários dos bares, para promover um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) semelhante aos dos bairros de Lourdes e Buritis.