Pequeno no tamanho, mas grande na alegria e animação, é o bloquinho Balai Lama, que desde 2009 está nas ruas da cidade, colorindo o carnaval, mesmo quando a folia em Belo Horizonte era devagar quase parando. Pela terceira vez o bloquinho sai em Santa Tereza e terá dois desfiles, dia 10 de fevereiro e dia 11 de fevereiro.
Bloco Balai Lama e seu boneco
Composto por 50 pessoas da mesma família e amigos, o Balai Lama, apesar de originário do bairro Coqueiros, região noroeste da cidade, sente-se em casa em Santa Tereza, especificamente na Praça Cel. José Persilva. Seu idealizador, João Henrique de Oliveira, explica que “no Coqueiros não há a tradição de carnaval de rua. Eu sou apaixonado por Santa Tereza e só não moro aqui porque, aluguel é caro, mas pelo menos no carnaval a gente vive um pouco do bairro”.
O nome do bloco é inspirado no álbum “Da Lama ao Caos” da banda Chico Sciense e Nação Zumbi, lançado em 1994 e também uma homenagem ao líder religioso tibetano, Dalai Lama.
João Henrique, idealizador do Bloco
Um diferencial do grupo são os instrumentos musicais feitos a partir de matérias rejeitadas, como madeira, canos, plásticos, entre outros. Depois de limpos são reciclados e, segundo João, “passam por uma intensa reativação vibratória, onde a sua Magnética (homenagem ao músico Jorge Ben) é transformada em objetos capazes de modificar os pensamentos e ações dos indivíduos e da coletividade”. Assim como os instrumentos, os dois bonecos que acompanham o grupo são também de material reciclado.
A concentração é sempre na Praça Tenente José Persilva de onde sai em cortejo ao som do mangue beathits da Nação Zumbi, marchinhas, músicas infantis e até canções da Madonna.
Serviço
Data: dias 10 e 11 de fevereiro
Hora: Concentração 13h – saída do bloco, 15h
Local: Praça Cel José Persilva
Trajeto: Rua Norita, Tenente de Freitas, Praça Duque de Caxias.