Mais um passo foi dado, na última sexta-feira, 7, na tarefa de encontrar respostas positivas para a difícil situação vivida pela Associação dos Cegos Santa Tereza – ACST, (ex-União Auxiliadora dos Cegos de Minas Gerais), em um encontro com Maíra Colares, da Secretária Municipal de Políticas Sociais.. Solidários com a Associação, que a qualquer momento pode ter de deixar sua sede, à Rua Mármore, 664, devido a ação de despejo, alguns moradores e entidades do bairro (Associação Comunitária do Bairro Santa Tereza e Associação dos Amigos de Santa Tereza) e o portal Santa Tereza Tem se uniram para achar uma saída.
Participaram do encontro Jerônimo Alves Neto, presidente da ACST, José Pedro da Silva, deficiente e colaborador da ACST), os moradores Adilson Lima, Pedro Martins, Eliza Peixoto e João Bosco Queiroz (presidente da ACBST), o vereador Gilson Reis, que abraçou a causa, a secretária Maíra Collares e alguns dos seus assessores.
Jerônimo Alves Neto expôs a gravidade da situação e várias soluções foram propostas e estão sendo analisadas. Uma delas é o acolhimento institucional dos 10 atuais internos da ACST em casas para esse fim mantidas pela prefeitura. Mas esta é uma solução complicada, já que entre eles, a maioria idosa e com problemas de saúde, têm um laço familiar. Desestruturar essa estrutura familiar seria quase que assinar uma sentença de morte para eles. É uma solução bem questionável e seria em último caso.
Outra mais viável, mas não fácil, é encontrar uma casa, que pertença à prefeitura e esteja ociosa e possa ser cedida em comodato à Associação. Dessa forma não haveria a separação desses deficientes, não mudaria muita a sua rotina, manteria o vínculo afetivo entre eles e a Associação poderia continuar prestando suporte aos outros cegos que se beneficiam de suas ações, como por exemplo, o fornecimento de 25 refeições, almoço, para aqueles que trabalham na rua e atendimento médico, por meio de convênio com uma clínica.
A secretária Maíra Collares informou que encontrar esse imóvel em condições de uso na região de Santa Tereza ou em outras áreas não será uma tarefa simples. Entretanto, ela comprometeu-se a pedir o levantamento do patrimônio geral da prefeitura, para identificar uma casa em condições de receber a Associação. Maíra também designou seu assessor, Leonardo Campos, para acompanhar e agilizar o processo da busca de uma solução.
Terreno
A antiga União dos Cegos recebeu uma doação da prefeitura, em 1970, um terreno em Santa Tereza, à Rua Capitão Procópio, mas a área é praticamente um “buraco” e a construção de um imóvel ali demandaria alto recurso financeiro, o que também inviabilizaria o projeto. Ou seja, tem um terreno, mas não tem dinheiro para construir.
Quem tiver alguma sugestão viável, um empresário da área de construção, por exemplo, para encontrar a solução dessa “charada” pode entrar em contato com o Jerônimo pelo telefone : 3463-7900, ou ir até a Rua Mármore, 664, sede da Associação. Também quem puder colaborar doando alimentos ou contribuição financeira, por menor que seja, para manter a Associação funcionando, também pode entrar em contato com ele. As doações em dinheiro podem também ser feitas na Caixa Econômica: Agência 0086. Operação 13. Conta número 38081-5.
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