Abricó de macaco na Praça da Assembleia
Sempre que tenho uma oportunidade abordo a importância da capacidade de observação e o quanto ela deveria ser intensa para todos os seres humanos. Na semana passada conversei com um profissional especialista em gestão de pessoas que trabalhou durante a semana em Belo Horizonte e hospedou-se no bairro Santo Agostinho. Em suas caminhadas pelo bairro nos finais das tardes do ainda agonizante horário de verão ele descobriu a Praça da Assembleia, oficialmente Praça Carlos Chagas. Ele se considera muito observador e se diz sempre movido pela curiosidade de entender os fenômenos e os processos que geram as coisas no seu entorno. Foi assim ao olhar e mirar nas árvores da praça que descobriu uma contendo um fruto de tamanho menor que o de um melão.
Logo após o seu tempo de contemplação, que terminou com as fotografias postadas aqui, ele se informou mais sobre a árvore. O nome dela é abricó de macaco, também conhecida como “castanha” ou “cuia de macaco”, de origem amazônica, muito usada em arborização de praças de cidades brasileiras. O fruto produzido por ela não serve para o consumo humano, devido ao mau cheiro que exala quando é cortada. O macaco é um dos animais que consegue comê-la.
Dando sequência à sua busca de informações, o profissional ficou sabendo que a Praça da Assembleia é a segunda maior de Belo Horizonte no quesito extensão territorial, só perdendo para a Praça do Papa no bairro Mangabeiras nas proximidades da Serra do Curral.
E você, o que tem observado nas suas andanças pela cidade?