Dando sequência à continuidade da vida que apenas mudou de ano, também fiz um balanço sobre os resultados – tanto positivos quanto negativos – que alcancei no agora denominado ano passado pela cronologia dos tempos. Vários foram os aspectos analisados mas aqui quero abordar um dos desdobramentos da minha dimensão social. O tópico específico se refere à capacidade de interagir com pessoas que fazem parte do meu universo de relacionamentos em diferentes graus de amizade. Como vivemos numa época em que boa parte das comunicações se dão por meios digitais, com destaque para o aplicativo WhatsApp em grupos ou individualmente, observei e analisei as visitas feitas e recebidas que ensejaram um ou mais encontros reais com as pessoas.
Os fatos e dados do levantamento que fizeram meu balaço balançar trouxeram informações interessantes. A primeira delas mostrou que visitei 19 pessoas e/ou famílias em suas residências, sendo que em alguns casos o número de visitas chegou a 5 durante o ano. A duração de cada encontro variou de uma a cinco horas, com média de 3 horas por encontro.
A segunda informação é que fui visitado em minha casa por 18 pessoas e/ou famílias, sendo que em alguns casos a frequência anual também chegou a 5 encontros. Outra informação interessante é que não consegui visitar 10 pessoas que fizeram parte do meu planejamento e que 12 pessoas que manifestaram desejo de me visitar também não o fizeram.
Diante de muitas características que atualmente regem a interação entre as pessoas, inclusive independente do lugar em que moram e apesar dos estragos causados pela polarização na política, acredito que o balanço pode ser considerado bom. Mas é claro que nada é tão bom que não possa ser melhorado e que sempre é possível encontrar um espaço para a melhoria, desde que a iniciativa das ações esteja dos dois lados. Podemos também avaliar a quantidade e a qualidade dos encontros, os temas que surgem nas conversas e a capacidade que cada um tem para saber falar, sem ser proprietário da verdade, e para saber ouvir dentro de um permanente diálogo. Continuemos!
E você, como avalia a sua capacidade de fazer e receber visitas de pessoas que fazem parte do seu bem querer?
Leia outras publicações do Observação & Análise