Letícia Assis
Ponto de encontro no bairro Santa Tereza, a Praça Duque de Caxias vem sendo revitalizada pela PBH desde o ano passado, através do replantio da grama, da implantação de irrigação automática, da poda de árvores e da recomposição dos passeios e das pedras portuguesas. Por meio do projeto Adote o Verde, alguns moradores também tomaram a iniciativa de cuidar da Praça, promovendo o plantio de mudas de várias espécies e a realização de campanhas de conscientização para preservação do verde.
Escultura afixada na Praça Duque de Caxias
Agora, além de todo esse cuidado que a praça está recebendo, ela e todos os moradores do bairro foram presenteados com duas belas esculturas em aço corten oxidado, feitas pelo artista plástico Rigo, com o intuito de embelezar ainda mais o local.
Vizinho de bairro, Rigo cresceu no Floresta e trabalha há 20 anos como artista plástico. Ele conta que, além da praça de Santa Tereza, há mais seis esculturas espalhadas em espaços públicos da Região Leste de BH. “O primeiro local que resolvi doar uma de minhas obras foi para a Praça Alberto Mazzoni, próxima ao Colégio Batista, no Floresta. Procurei a Regional Leste e expus minha ideia. Eles acharam legal meu trabalho e aceitaram as doações”.
As duas esculturas fixadas na Praça Duque de Caxias, de três metros de altura e 80 centímetros de largura, foram instaladas com a ideia de aproximar a arte dos moradores e dos visitantes do bairro, de forma a contrapor a dureza do aço com a leveza visual que a estrutura metálica traz para o espaço. “Essa última escultura instalada se chama Intercessão. São duas formas entrelaçadas, onde uma ajuda a outra ficar de pé, representando a cooperação. Essa ideia remete muito ao clima de companheirismo do bairro Santa Tereza”, explica o artista.
A arte dialoga com o natural
A Praça Negrão de Lima, no bairro Floresta, e a bifurcação da Av. Contorno com Av. Churchill também possuem exposições fixas de Rigo. O artista planeja levar suas obras para outros lugares, onde a população possa apreciar a interação entre a arte e o espaço público.
Para Rigo, que também é frequentador do bairro Santa Tereza, o grande desafio foi pegar o peso do aço e dar a ele formas leves, fazendo com que sua rigidez tenha movimento. “Essa é uma característica marcante em meus trabalhos, que percebo até mesmo em minha pessoa. Meu trabalho também me torna mais leve, suave”.
Quem tiver o interesse de conhecer mais sobre o trabalho do artista plástico, acesse o site: www.rigoesculturaedesign.com
