A Praça Duque de Caxias também chamada de Praça de Santa Tereza é um lugar especial nessa cidade. Nela se encontram diferentes grupos e não só os moradores, mas também os visitantes tomam posse do local, principalmente aos domingos. A Praça exerce com maestria o papel de toda praça: ser ponto de encontro e ser realmente do povo.
Neste domingo, 17, sem ter nenhum evento oficial acontecendo, havia diversas pessoas lendo jornal, em rodinhas com amigos, meninos e pais jogando bola, mães e pais empurrando carrinhos de bebê, crianças brincando e correndo pra lá e pra cá, cachorros passeando com seus tutores, adolescentes e seus skates, um grupo 
de artistas ensaiando uma peça teatral, outro fazendo churrasco e outro jogando capoeira, além do grupo dos quadrilheiros preparando-se para o Arraiá de Santa Tereza.
Pela manhã, o grupo Abadá de Capoeira, com sede no sobrado da Rua Estrela do Su
l, reuniu um grande número de praticantes da luta e de pessoas que pararam para assistir a apresentação. Com ginga e ao som dos atabaques e do berimbau a galera mostrou suas habilidades.
Lá pelo meio dia os amigos, Leo e Renato já estavam com o fogo da churrasqueira aceso, copo de cerveja na mão aguardando o resto dos amigos, em torno de 10,
para passar a tarde, colocando a prosa em dia. Renato reside no bairro de Lourdes, mas disse que está à procura de uma casa para comprar e se mudar de vez pra Santa Tereza. Segundo Leo, de vez em quando o grupo de amigos se reúne na Praça para fazer o piquenique.
O Tirana Cia de Teatro aproveitou a tarde para ensaiar a peça, Paradeiro, uma criação coletiva do grupo, que estreia no próximo sábado, 23, e será reapresentada no domingo, 24, às 15h, no 
Parque Municipal. A peça fala sobre as pessoas que desaparecem e o drama de suas famílias, por meio de texto e músicas, algumas originais e outras do cancioneiro popular.
A apresentação começou e logo o público se juntou para assistir e aplaudir, mesmo com os atores parando no meio das falas para fazer alguns acertos, já que ali era apenas um ensaio.
Os quadrilheiros, que dançarão quadrilha na festa junina do bairro (dias 13 e 14 de junho), também para fazer o primeiro ensaio. Começaram meio tímidos, com poucos casais ainda, mas logo esquentaram e fizeram bonito. Segundo Cláudia Krautz, a noiva no ano passado e responsável pela organização da quadrilha, “estão cadastrados 50 casais, mas o primeiro ensaio nem todos vêm. O problema é que temos mulheres sem par. Cadê os homens de Santa Tereza para acompanhar as damas?”
O casal Antônio e Érika Arcanjo, que dançaram em 2014, estavam animadíssimos. “Deu pra suar e divertir. O ensaio foi muito bom e no dia da quadrilha será fantástico,” comenta Érika entusiasmada.
E lá se foi mais um domingo. A gente se vê na Praça amanhã!
