Público canta na Praça de Santa Tereza - Santa Tereza Tem
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Público canta na Praça de Santa Tereza

Público canta na Praça de Santa Tereza no Dia Nacional do Choro

A apresentação do evento Choro na Praça, promovido pelo SESC MG, em comemoração ao Dia do Choro, na manhã de domingo, 23, contagiou o público, que no final cantou “Carinhoso”, de Pixinguinha, em um coral com centenas de vozes.  Uma prova de que chorinho está cada dia mais vivo na memória musical do povo.

Apresentado pelo radialista e um dos divulgadores do estilo musical, Acir Antão, teve transmissão ao vivo de seu programa na Rádio Itatiaia. A moradora do bairro, Lúcia Naves, comentou que o show foi ótimo, mas não achou pertinente a transmissão de comerciais durante o evento. “Os músicos são de primeira linha, excelente apresentação dos artistas. Entretanto, vai aqui uma sugestão pra Rádio Itatiaia: durante os intervalos comerciais, os anúncios e inclusive o jornal que tivemos de ouvir, deveriam ser veiculados apenas para quem está ouvindo rádio. Aqui não ficou legal, pois quebra o clima do show, os músicos ficam parados sem saber o que fazer, à mercê do tempo dos anúncios, que o público é forçado a ouvir. Considero mesmo um desrespeito com o público e com os artistas.”

Carlos Eduardo Bento e Maria do Carmo levantaram cedo, pegaram o ônibus e vieram de Betim para curtir o som, dançando e fazendo do coreto a pista de dança. “Está maravilhoso, porque a gente é apaixonada por chorinho e gostamos de dançar. Então viemos para participar. É também uma forma de matar saudades de outros tempos. Acho que deveria ter sempre.”

Paulo Roberto, morador do bairro, convidou os amigos Sabrina e Guto, moradores do Santa Inês, para virem aproveitar o domingo.  Segundo ele, “é o tipo de evento que deveria ter sempre, não só por ser dia do choro. Está tudo maravilhoso, mas vou reclamar do tempo do comercial da rádio. Tocam uma ou duas músicas e vem um comercial de mais de cinco minutos. Assim fica difícil.”

O casal Tereza e Herculano Araújo residiu por anos no bairro e agora mora no Colégio Batista. Para eles é um espaço para encontrar os amigos e ex-vizinhos. “Excelente e pode ser repetido sempre, pois é uma oportunidade das pessoas se encontrarem. As pessoas se isolam dentro de casa, ficam tristes e com esse tipo de evento animam a sair, ficam mais felizes”.

Foi um ambiente de alegria, onde casais dançavam ao som dos grupos Flor de Abacate, Choronas, Clube do Choro e dos trombonistas Silvério Pontes, Zé da Velha, Hélio Pereira e do cavaquinho de Henrique Cazes, que deu um show à parte.

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