Pelo jornalista e historiador Carlos Felipe Horta

Apaixonados que somos pela História e Cultura de Minas, sempre julgamos que o 21 de abril não deve ser apenas um dia de receber medalhas- o que, aliás, não está acontecendo em 2021- e não só para discursos, a maior parte deles, visando mais política do que falar sobre a importância da Inconfidência na formação e elevação do sentimento nosso de mineiridade.

Quando presidente da Comissão Mineira de Folclore, chegamos a iniciar um trabalho em conjunto com a PUC-Minas e Museu da Inconfidência, através do mestre Ruy Mourão, visando um estudo mais profundo do movimento inconfidente na cultura popular de Minas. Quando sai da presidência da CMFL não demos prosseguimento ao estudo embora, particularmente, continue com as pesquisas.

E como há segredos na Inconfidência que vão além dos documentos históricos. Na música, nas lendas, nas “estórias” passadas de boca em boca, na poesia e até na religião, a Inconfidência deixou sinais marcantes que, esperamos, um dia serão mais estudadose conhecidos.

Sobre um destes “mistérios”, fizemos, um dia, um pequeno texto que chamamos de “Segredo Mineiro” que ousamos colocar aqui. “SEGREDO MINEIRO”. Nas Minas Gerais colocaram a cabeça de Tiradentes num poste para servir de exemplo. Durante a noite roubaram a cabeça de Tiradentes para servir de exemplo. Ninguém sabe. Ninguém viu. Ninguém falou. Ninguém ouviu. Nunca encontraram a cabeça. Que coisa mais mineira! Guardar um segredo por toda a eternidade”.