Cruzeiro centenário - Santa Tereza Tem
Logo

Cruzeiro centenário

Pelo jornalista Kerisson Lopes

O Cruzeiro, uma das paixões da minha vida, completa cem anos. Time de futebol é daqueles amores que nunca acaba. Que nos faz sofrer, rir, chorar, gritar, brigar, mas nunca abandonar.

Passando por um dos piores momentos de sua história, resta-nos agarrar nas alegrias do passado. Busco na memória um ídolo celeste pra homenagear.

Passam na minha frente as imagens do Tostão, Sórin, Raul, Douglas, Alex, Dirceu Lopes, Roberto Batata, Nelinho. Alguns, vi jogar na minha frente, outros, busco vídeos na internet para ficar curtindo.

Muitas alegrias os jogadores que citei trouxeram para nós cruzeirenses. Mas nenhum deles dominou minha imaginação como Joãozinho. Ele foi o herói da minha infância. Quase todos meninos pobres no Brasil sonhavam em ser jogador de futebol. E foi assim comigo também. Tudo que eu queria era ser um Joãozinho. Eu tinha um cabelo liso e pensava em fazer “permanente” pra ficar cacheado como o cabelo do meu ídolo.

Reprodução do Diário Celeste – Youtube

Nestes cem anos, talvez o momento de maior emoção foi dado ao Cruzeiro pelo Joãozinho. Final da Libertadores contra o River Plate em 76, ano que nasci. Na última jogada, uma falta para o Cruzeiro e o meu ídolo foi lá e chutou a bola que estava preparada para Nelinho, o melhor batedor de faltas do time e do mundo. No ângulo.Viva Joãozinho, viva o Cruzeiro e sua China Azul.

Foto Arquivo do Cruzeiro.

Anúncios