A live realizada por Toninho Horta e convidados, na Igreja já Santa Tereza, dia 11, domingo, teve além de música, recordações de seu tempo no bairro, tempo da turma da esquina. O músico lembrou sobre os encontros daqueles jovens nas esquinas, onde a amizade, a juventude e a vontade de aprender davam o tom da música.
Em homenagem aos 120 anos de Santa Tereza, ele reuniu um grupo de músicos alguns moradores daqui e outros frequentadores, como Beto Lopes, Artur Araújo, Cirano, Bárbara Barcellos e o Grupo Concertino, liderado por Alberth Holanda.
Toninho Horta, figura expoente entre os músicos, que se encontravam no cruzamento das Ruas Divinópolis com Paraisópolis, lembrou a importância de Santa Tereza no âmbito cultural da cidade e do mundo. “Daqui saíram grandes músicos, não só os da Esquina, mas também o Sepultura, Skank, entre outros. Além disso, na área das artes plásticas e artesanato, o bairro ocupa um lugar de destaque. É um prazer imenso estar aqui nesta igreja, com esses amigos. Agradeço ao padre Célio a oportunidade de prestar essa homenagem às pessoas e ao local que sempre me acolheu”.
Lembrou ainda de ser o Dia das Crianças e de Nossa Senhora Aparecida e em sua é pediu proteção a ela para todos os pequenos e pequenas.
Como disse padre Célio foi a união da arte com a espiritualidade. E citou a frase do escritor Guimarães Rosa, onde “Deus existe mesmo quando não há”.
Antes da apresentação o historiador Luis Góes falou um pouco sobre a origem do bairro, lembrando o papel dos imigrantes em sua formação. E, claro a Ave Maria (Johann Sebastian Bach, Charles Gounod) apresentada pelo grupo Concertino abriu a apresentação.
