Rogério Roque faz a alegria da gente - Santa Tereza Tem
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Rogério Roque faz a alegria da gente

Parabéns aos comerciantes de Santê pelo seu dia!

Hoje, 16 de julho, em que se comemora o Dia do Comerciante, homenageamos todos os comerciantes, na figura sempre sorridente do Rogério Roque, da Roque Presentes, que no seu slogan diz: “Roque Presentes faz a alegria da Gente”.

Acho difícil encontrar alguém no bairro que nunca entrou nessa loja das mil e uma utilidades, seja pelo menos para fazer uma cópia xeróx. Lá onde se encontra desde uma agulha até um presente fino, o sorriso do Rogério e a presteza de seus funcionários.

Rogério Roque

Entretanto, essa história começou na cidade do Serro, onde o Rogério nasceu em 1973. Seu pai morreu aos 37 anos, quando o menino Rogério, caçula de uma turma de cinco irmãos, tinha 2 anos. Sua mãe, Maria do Socorro, a dona Sussuca, viu os três mais velhos mudarem para a capital, para estudar e trabalhar. “Em 1987, mamãe decidiu vir pra Belo Horizonte, se juntar aos outros filhos e às minhas tias, que moravam aqui” conta ele.

A família morou por um ano no Prado e em 1988 veio para Santa Tereza, onde sua mãe, comprou um apartamento à Rua Pouso Alegre. “Meus primos, que moravam na Rua Eurita me acolheram e convivendo com eles, criei vínculo com muita gente e fiz amigos no bairro. E passei a fazer parte de Santa Tereza mesmo”, observa ele.

A vontade de trabalhar e ter o seu sustento próprio levou o então adolescente a procurar emprego. “Em 96, com 14 anos, queria ganhar um dinheirinho e comecei a trabalhar em uma empresa de atacado na Rua Guaicurus. Estudava de manhã e trabalhava à tarde. Nunca mais parei”.

O empreendedor

Em 1996, a família mudou-se para uma casa à Rua Epidoto, mais dentro do bairro. Então, Dona Sussuca lhe sugeriu que montasse um negócio próprio, em um espaço onde era o jogo do bicho, à Rua Dores do Indaiá.  Assim, começou a história da Roque Presentes.

 Com um balcãozinho de vidro de 1,20m por 1,20 de largura e algumas prateleiras, a loja foi aberta em 15 de dezembro de 1996, sob a direção de sua irmã Regina.

Rogério lembra que “adiantei meu salário de dezembro e comprei tudo em brinquedos. Não era muito mas deu pra colorir a loja. E então, do dia 15 a 24 de dezembro foi uma luta, mas valeu, vendemos muito”.

Com visão empreendedora, aos 19 anos, o que arrecadou no Natal, comprou material escolar já de olho na volta às aulas. “O que vendia no dia, minha irmã anotava e eu corria no atacado e repunha”.            

Nesse local, a loja ficou por nove anos, mudando depois para o endereço atual, à Mármore 682. “Era uma parte só do imóvel. Depois ampliamos com o fechamento do bar ao lado. O lugar era muito ruim e quando chovia molhava mais dentro que na rua e muitas vezes tive de correr de madrugada para tirar a mercadoria para não molhar, relembra ele rindo.

Já passaram por lá vários funcionários, pelos quais Rogério tem muito apreço. “Procuro fazer o melhor por eles. E nessa situação atual, participo de tudo que o governo oferece para as pequenas empresas, para não ser preciso dispensar nenhum”.

Pandemia faz reinventar

Com a pandemia e o fechamento do comércio ele desesperou-se e ficou uma semana sem ir à loja. Então, com o apoio da filha Clara, acalmou-se e reinventou-se.  Entrou nas redes sociais com o Instagram , atualizou a página do Facebook e passou a fazer a entrega em domicilio. O cliente escolhe a mercadoria e pede pelo Whatsapp.

“Assim mantemos o negócio funcionando e a resposta tem sido positiva. Com a reabertura do comércio as vendas melhoram, mas fechou de novo. E voltamos a atender só no delivery e as pessoas podem tirar também a mercadoria na loja, é só bater na porta”, observa.

“Não está fácil, mas com apoio dos clientes vamos superar essa tristeza, que estamos vivendo. Entendo a situação do prefeito, acho que todo mundo está querendo fazer o melhor.  Este é o momento complicado, e precisamos de unir as forças. Infelizmente os políticos nem sempre fazem isso, mas é momento de todo mundo pensar no outro”.

Carinho por Santa Tereza

Segundo ele, “aqui fiz a minha vida e só tenho a agradecer a Santa Tereza. Não é possível agradar a todo mundo, mas eu tento atender a todos os clientes com atenção. E eles me retornam, não só financeiramente, mas com carinho e amizade, fazendo-me amar cada vez mais Santa Tereza e me dar energia para trabalhar”.

“Outra coisa, que me prende ao bairro, continua Rogério, é que aqui conheci minha ex-esposa, a Daniela, fomos felizes por 25 anos e tivemos dois filhos, a Clara e o Rogerinho. Faço questão de enfatizar a sua colaboração no crescimento da loja com sua inteligência e seu trabalho” observa ele

“E para terminar, diz Rogério “não posso de deixar de agradecer a todos os moradores pelo carinho, amizade, atenção e por estar sempre apoiando a Roque Presentes. Vocês é que fazem a alegria da gente”.

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