Recebi hoje, cedo, o telefonema da Karla Rocha, do Bolão da Praça, contando que ao abrir o restaurante levou um choque com o local revirado e faltando, principalmente alimentos, já que o ladrão só conseguiu entrar na parte do depósito.
Com a “visita” ao Bolão, este já é, o que presumo ser, o sétimo arrombamento em estabelecimentos comerciais no Santa Tereza desde que começou o isolamento social.
“Além do estresse causado pela pandemia, a queda no movimento do bar e consequentemente do faturamento, as contas a pagar chegando, ainda temos que conviver com a insegurança, com receio de ser o próximo comércio a ser roubado. E fomos”, desabafa Karla.
E Karla pede socorro: “Faço um apelo à Polícia Militar, para que fortaleça a segurança do bairro. Nossa família, assim como outros comerciantes, está na incansável luta para sobreviver e, quando chega para mais um dia de trabalho, encontra o restaurante nessas condições é de cortar o coração.”
Já a Polícia Militar informou que desde o dia 14 de abril, tem intensificado a ronda durante a noite, com uma viatura extra, que fica apenas em Santa Tereza.
Segundo o Tenente Rangel, militar responsável pelo setor de Santa Tereza, este é o segundo roubo desde que a ronda noturna foi instalada. Disse ainda que foi chamada uma reunião com os comerciantes, na última quinta-feira, mas que não teve adesão por parte da comunidade. Nesta reunião seria tratada estratégias de prevenção.
Outra ação, segundo Tenente Rangel, que está em andamento, é a realização de um trabalho conjunto da PM e do Consep 20 com a prefeitura e a Regional Leste, para colocar em prática um projeto de assistência às pessoas em situação de rua, que atualmente vivem no bairro.