Vandalismo na Praça Duque de Caxias - Santa Tereza Tem
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Vandalismo na Praça Duque de Caxias

Vandalismo na Praça Duque de Caxias. Alguém, por favor, me dê uma resposta ou solução para isso.

Enquanto algumas pessoas procuram preservar Santa Tereza, outras, poucas, ainda bem, se preocupam em destruir. Não consigo entender qual o sentimento que move o cidadão e a cidadã, para depredar o patrimônio público que é de todos. Qual é o prazer de destruir aquilo que traz o bem comum?

Recentemente os bancos e mesinhas de concreto na Praça Duque de Caxias foram quebrados e deixados lá no chão. Sim quebrados. É preciso muita força e ferramenta para fazer isso com um equipamento feito de concreto. As mesinhas são usadas para um jogo de carta, para tomar uma cerveja ou fazer um lanche com os amigos e a família ou mesmo só para ficar ali apreciando o movimento.

O Canteiro de Rosas, adotado pelo Santa Tereza Tem, é outro que sofre com a destruição contínua. Há três anos, quando foi adotado, foram plantadas 80 mudas, grande parte fruto de doação por parte da comunidade e outras comprada por nós. Todo dia uma ou duas eram furtadas. A gente ia lá e repunha. Conseguimos salvar em torno de 30 mudinhas, que cresceram e começara a florir.

E não é morador de rua que depreda. Uma vez flagrei uma senhora, aguardando apagar as luzes da igreja para depois encher a sacola com as mudas. Questionei o porquê. Ela me respondeu que era público e então tinha direito de pegar. Expliquei-lhe que o público não é de uma pessoa em particular, mas da comunidade. Guardada as devidas proporções é o mesmo que um político, que mete a mão no dinheiro que é para realizar obras para todos. É público sim, mas não seu.

Vamos deixar as rosas em paz. As rosas não falam, mas sofrem no silêncio

Quando as roseiras conseguiram crescer, pensei, agora vai. Ninguém vai roubar roseiras crescidas. Entretanto, começaram a levar as rosas. Isso, além de impedir que o canteiro fique florido, ainda prejudica as roseiras, já que as rosas são arrancadas de qualquer jeito e a planta fica sentida e não floresce mais. Quando chegam as férias, elas florescem mais. Como não acredito em coincidências, presumo que seja porque os estudantes que frequentam a Praça não estão por lá para arrancá-las. Um dia conversando com um senhor ele me contou na sua ingenuidade, que sempre colhia uma rosa para levar para Nossa Senhora na igreja. Aí desisti de lhe falar que a santa não ia gostar de rosa roubada, pois para ele isso não era roubar.

Temos câmaras e uma base móvel na Praça de 12h às 24h e nem a polícia os vândalos respeitam. Eu me pergunto o que fazer, como evitar esses atos de vandalismo, que prejudicam a comunidade de usufruir o espaço de forma completa.

Quem tem a resposta para isso?

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