Contar histórias é como fazer um bordado, é só traçar um fio que outros vão aparecendo. Assim foi só falar da história da Banda Santa em uma reportagem com o Lelinho, (Santa Tereza Tem Memória) um dos fundadores do bloco, que outros “causos” foram surgindo, como as fotos e lembranças enviadas pela Cândida Lacerda.
Ela conta, que a Banda Santa despertou em muita gente a alegria em participar do carnaval em Santa Tereza, como a galera da Rua Barão de Saramenha. “Nossa turma, todos vizinhos e alguns amigos de outros bairros, resolveu sair no bloco, com ala Podes Crer, fantasiando-nos de hippies, . Para isso, entre uma cerveja e outra, no Bar do Lima, a gente se reunia para fabricar as perucas. Parecia um encontro de bordadeiras do Nordeste, tecendo nos passeios”, descreve Cândida.
O Bar do Lima, ela relembra, funcionava em uma garagem, em frente ao
ao prédio de número 472. Edifício Saragosa. “Os donos da casa não tinham carro, então alugaram a garagem para o bar. Era uma farra só”.
Quem aí participou aí da Ala Podes Crer?
Fotos do acervo de Eva Lacerda, irmã de Cândida, que por sinal não está em nenhuma das fotos.