Segurança, saúde e moradores de rua - Santa Tereza Tem
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Segurança, saúde e moradores de rua

Segurança, saúde e moradores de rua foram assuntos da Assembleia dos moradores do bairro convocada pela (ACBST) Associação Comunitária de Santa Tereza, no dia 21 de agosto. Estiveram presentes, além da diretoria da Associação e moradores, o subcomandante do 16º Batalhão, Márcio Maximillianus, a irmã Maria Francisca, representante da Toca de Assis, padre Márcio de Sousa e o gerente regional de assistência social da Leste, Ricardo Marcelo Fait.

Assembleia no Salão Paroquial – Foto: Vanessa Albergaria

Segundo João Bosco, presidente da ACBST, apesar da baixa presença dos moradores, a reunião foi bastante produtiva. “Infelizmente as pessoas reclamam muito e agem pouco. Uma das formas de atuar é participando das Assembleias, mas mesmo com a divulgação, da forma que dispomos, como nos informes depois das missas, colocação de cartazes no comércio, na nossa pagina do Facebook, e no Santa Tereza Tem a participação tem sido baixa. As pessoas ainda não perceberam a importância da força de cada um nas mudanças, que reverterão para todos”.

Segurança

João Bosco destacou a participação do Subtenente Marcio Maximillianus do 16º Batalhão da PMMG. O Subtenente falou sobre o aumento do número de assaltos e pediu a mobilização da comunidade para se proteger, tendo mais cuidado para não facilitar os assaltos, como evitar andar sozinho à noite nas ruas vazias e falar ao celular ao caminhar pelo bairro. Assim como a importância de se fazer o Boletim de Ocorrência (BO) em casos de violência, furtos e roubos, para que a polícia possa ter mais conhecimento e monitorar melhor os locais de maior incidência. “A polícia não tem como atuar sozinha e precisamos dessa ajuda dos moradores”, destacou ele. Explicou ainda que a partir do dia 28 de agosto vão ser implantadas 96 bases móveis, em todas as regiões da cidade, para dar mais segurança e o atendimento com mais agilidade.

Ficou também acordado que as questões sobre segurança no bairro serão levadas pela diretoria da Associação ao 16º Batalhão durante as reuniões do Consep 20, que ocorre uma vez por mês. O subtenente avaliou que é necessária, de acordo com a legislação, além da participação da PMMG, também da polícia civil e dos cidadãos. Sobre isso, João Bosco ressalta que somente com a presença maciça dos moradores é que há pressão junto ao poder público para a solução de problemas do bairro, independente de qual seja.

Posto de Saúde

Quanto ao retorno do Posto de Saúde para a Rua Anhanguera, a informação é de que as obras de reforma do espaço da Rua Anhanguera estão em andamento. Decidiu-se pela formação de uma comissão de moradores e agendado um encontro com o secretário municipal da saúde, Jackson Machado Pinto, para que ele esclareça quais os serviços que realmente serão prestados aos usuários do SUS e uma data precisa para a reabertura do local.

Moradores de rua

A questão dos moradores de rua foi abordada por Ricardo Marcelo Fait, que destacou que há uma diferença de postura da comunidade de Santa Tereza em relação a outras da cidade. Enquanto aqui está se procurando uma solução humanitária, nas outras as pessoas querem que os moradores sejam simplesmente despejados.  Em Santa Tereza, ao contrário, as pessoas querem atende-los e harmonizar a convivência.

Segundo Ricardo Marcelo, a direção do MIS Cine Santa Tereza solicitou um trabalho junto às pessoas, que estão vivendo sob a marquise do espaço. Para isso será organizado um encontro entre a equipe de abordagem da Assistência Social da prefeitura e os moradores de rua, no dia 04 de setembro, para encontrar uma solução junto com eles. Não é simplesmente tira-los de lá, pois isso não tem como.

Outro ponto é o projeto idealizado pela pastoral de rua da Paróquia de Santa Tereza em parceira com a entidade  Toca de Assis para abrir um espaço na igreja, para receber as pessoas em situação de rua para que elas possam cuidar de sua higiene pessoal e da saúde. Segundo a Irmã Francisca, da Toca de Assis, a entidade sempre recebe com carinho estes cidadãos desvalidos da sorte  e busca resgatar um pouco da dignidade que lhes falta.  Ela explica que “é um trabalho de formiguinha, pois muitos já não se veem como seres humanos”. Quem quiser colaborar com este trabalho deve entrar em contato com a secretária da Paróquia para saber como participar.

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