A primeira Cãominhada de Santa Tereza reuniu dezenas de cães e seus tutores na Praça, que depois saíram em uma caminhada pelas ruas próximas, devido ao sol, que esteve forte durante todo o dia.
Segundo Márcio Honório, um dos organizadores do evento, o objetivo foi despertar nos frequentadores da Praça de Santa Tereza e nas pessoas que levam seus cães para aproveitar o espaço, a necessidade de que cada um cuide do lugar. Uma dos pontos principais é a questão de limpar as fezes dos animais, pois elas contaminam o local, disseminando doenças e, além disso, na Praça as crianças brincam, andam descalças, enfim merecem esse cuidado.
A Cãominhada foi realizada de forma voluntária e contou com a participação a equipe Veterinária Santa Tereza, que distribuiu vermífugo e orientou as pessoas sobre os cuidados com seus cães e gatos; o curso de Ciências Biológicas da Una, o Mãos à Praça com Júlia Marques, Gustavo de Moraes Teotônio, que cuidou do som e a Banda da Guarda Municipal.
Daniel Travassos, médico veterinário da Veterinária Santa Tereza, comenta que “o ponto chave é disseminar a ideia sobre a importância de se manter a Praça limpa, com um ambiente sem doenças. Para isso, as pessoas precisam se conscientizar de que, além de trazerem saquinhos para recolher as fezes dos animais, é preciso manter as vacinas em dia e vermifugar seus animais. Acredito que o evento atingiu o seu objetivo.”.
Lúcia Lima trouxe o filho Henrique e seu cachorrinho. Eles moram no bairro Betânia e Henrique estuda na Escola Brincar para crianças especiais, no Floresta. “Sempre trago o Henrique aqui na Praça, pois o ambiente faz bem a ele. Hoje, especialmente, pois tem movimento e ele gosta de estar fora de casa, ver as pessoas, que chegam conversam, enfim, isso é inclusão. E o evento para ele está sendo divertido”, comenta Lúcia.
Marisa Gorgosinho e sua sobrinha Liliam de Lima Gorgosinho moram no bairro, à Rua Eurita e Paraisópolis, respectivamente. Marisa conta que “nasci e sempre vive em Santa Tereza, na mesma casa. A Praça para nós moradores é tudo de bom, eu usufruo dela desde criança. Ela precisa de nosso cuidado. Viemos prestigiar o trabalho do pessoal, pegar um ar e está sendo muito bom”.
Adoção
Estiveram, durante toda manhã na Praça, as amigas Lídia Mafra e Ana Paula Douglas, que criaram o grupo “Nossa Mascote”, para resgatar cães e gatos e encaminhá-los para adoção. As duas faziam esta ação individualmente e se uniram, pois segundo Ana Paula é mais fácil trabalhar em conjunto.
Elas trouxeram duas cadelinhas e um gato, já castrados, vacinados e vermifugados para serem adotados. O gatinho Jorge ganhou um novo lar, sendo adotado por uma família da cidade de Ouro Preto. As duas cadelinhas, Atena e Nina, não tiveram a mesma sorte e ainda aguardam a adoção.
Quem quiser adotar um dos animais abrigados pelo “Nossa Mascote”, basta entrar em contato com a Ana Paula pelos números 3657.2453 ou 8491.6411 ou pela página do Facebook
do Nossa Mascote
Feira de Artesanato
Para abrilhantar ainda mais, durante todo o dia, 30 barracas expuseram produtos artesanais com alimentos, roupas, brinquedos, produtos em material reciclado, bijuterias, sapatos e chinelos customizados, trabalhos em ferro, tecido e papel, entre outros.
E as próximas feiras na Praça Duque de Caxias já têm data marcada: 06 13 e 20 de dezembro.
Distribuição de mudas
O MAP, Movimento Mãos à Praça, junto com o curso de Ciências Biológicas da UMA, esteve presente, distribuindo mudas de diversas plantas e sementes da “Crotalária Juncea” um tipo de flor que atrai as libélulas, que por sua vez são as predadoras do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti.
Para Júlia Marques, que coordena o MAP, projeto que visa envolver a comunidade do bairro na preservação da Praça, o evento chama atenção das pessoas para a importância do espaço para os moradores e a necessidade de todos cuidarem dele. Quem quiser conhecer melhor o MAP, trocar ideias e participar, basta entrar em contato com elas pela página no Facebook MAP- Mãos à Praça