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Santa Tereza tem Festival de Inverno

Santa Tereza tem Festival de Inverno da UFMG até o dia 25 de julho

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Festival de Inverno da UFMG na Praça de Santa Tereza

As atividades do Festival que começaram hoje na Praça Duque de Caxias, pela manhã trouxe a – Pare, olhe e veja: que espaço é este onde nós estamos?, com José Sávio Oliveira de Araújo (UFRN).

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Cantando a história do samba

À tarde, quem passou pela Praça, parou para ouvir samba na Aula Aberta Cantando a História do Samba. O grupo musical interpretava algumas músicas e logo depois, a produtora do projeto, Denísia Martins, comentava sobre as letras. Ao público era perguntado quem sabia o nome dos autores das composições. Aqule que acertasse mais ganhava um CD de samba da cantora mineira Dóris, uma das idealizadoras do projeto.

Segundo Denísia o projeto Cantando a História do Samba tem por objetivo ministrar cursos a professores que irão trabalhar com a Lei 10639-2013, que instituiu o ensino da história africana no currículo escolar. Denísia explica que a educação extrapola os muros das escolas e no momento estava na Praça de Santa Tereza, com o grupo musical cantando e contando a história do samba e do Brasil, por meio da música.

Renato Alves, animador cultural do bar Clube Mineiro da Cachaça, em Santa Tereza, foi o grande ganhador do CD da cantora Dóris. Ele acertou todos os nomes dos autores das músicas apresentadas, não sobrou pra ninguém.  Renato diz que “esta apresentação aqui na Praça é muito importante, pois toda iniciativa para falar de samba tem de ser acolhida com o maior carinho.”.

Apaixonado pelo samba Renato conta que “quando tenho alguma dúvida se a música popular brasileira é a mais bonita do mundo, ouço Cartola, Nelson Cavaquinho, Paulo César Pinheiro e aí acaba a dúvida.” Não é atoa que ele foi o grande vencedor.

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Giulia Dias

Giulia Dias, moradora do Esplanada e estudante de geologia na UFMG,  veio também participar. “Esta aula aberta é interessante, não só como música, mas também como história”, observa, ela. Sobre o Festival em Santa Tereza, Giulia comenta que “ótimo, pois está perto de casa e o fato de ser na praça é importante porque abrange a comunidade em geral, por exemplo, uma pessoa que está passando acaba parando e participa. Isto torna a cultura acessível à população”.

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