No bairro Santa Tereza, diversas ruas já integram a Rede de Vizinhos Protegidos, uma parceria entre Associação Comunitária do Bairro Santa Tereza (ACBST) e a Polícia Militar (PMMG), que busca estimular e orientar ações preventivas contra o crime por parte da população.
Para a criação da Rede são realizadas reuniões entre os moradores das ruas, que pretendem integrar o projeto, e a PM. Decidida a participação, são colocadas placas nas casas participantes e estabelecidos códigos de segurança entre eles. Para alertar os moradores da rua sobre um possível perigo é usado um apito como sinal.
As primeiras placas da Rede começaram a ser colocadas nas residências, há quatro anos, quando a moradora Loslena Porfírio assumiu junto com a ACBST, à época, dirigida por Ibiraci do Carmo, o trabalho de mobilização.
Entretanto, muitas ruas ainda não participam da Rede e aquelas onde já existe o projeto necessitam de um processo de reciclagem, já que a base da prevenção é a integração entre vizinhos e a PM. Isso demanda sintonia entre os moradores da rua e a PM e daí a necessidade de contatos mais frequentes entre os participantes da Rede. Nos últimos anos, estes contatos, por diversas razões, foram diminuindo. Por isso, a ACBST está revitalizando a parceira entre os moradores e a PM. Para essa retomada, a diretoria da Associação convida os moradores do bairro, que fazem parte da Rede e aqueles que ainda não estão integrados, a participar da reunião do CONSEP 20 (Conselho de Segurança Pública).
Segundo o presidente da ACBST, Ibiraci do Carmo, “é preciso dinamizar a Rede já existente e ampliar para outras ruas, já que o trabalho ficou parado durante os últimos três anos.” Para isso, ele convida os moradores a participar da reunião aberta do CONSEP 20 , hoje, segunda-feira, dia 05 de agosto, na sede do Batalhão, à Rua Tenente Vitorino, 71, a partir das 19h.Serão discutidos, não só da Rede de Vizinhos, mas também outros assuntos relativos à segurança do bairro.
: O que é a Rede de Vizinhos
É um projeto criado pela Polícia Militar, que tem dado bons resultados, na questão preventiva contra assaltos e furtos e no controle da violência. A base é a parceria entre a PM e os moradores das ruas integradas. Os moradores, como uma câmara de vigilância, monitoram diariamente a rua onde vivem. Ao perceberem algo anormal, como por exemplo, uma pessoa estranha rondando a rua ou um barulho diferente, alertam os vizinhos por meio de um apito e comunicam com a PM em um número de telefone específico, que garante um atendimento mais rápido, do que o 190.
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