Esquineiros, coisas de Santê - Santa Tereza Tem
Logo

Esquineiros, coisas de Santê

 Esquineiros, coisas de Santê

“Noite chegou outra vez de novo na esquina
Os homens estão, todos se acham mortais
Dividem a noite, lua e até solidão
Neste clube, a gente sozinha se vê, pela última vez
À espera do dia, naquela calçada
Fugindo pra outro lugar”. (Clube da Esquina 1 – Milton Nascimento

Sob a regência de  Gabriel Guedes, de passagem pela terrinha de Santa Tereza, os “esquineiros” se encontram mais uma vez, no frio da noite, na esquina da Divinópolis com Paraisópolis, sob as bênçãos da Daniela e do Roberto Casarões, que sempre cedem a energia para os equipamentos de som.

A notícia corre de boca em boca e vão chegando moradores das ruas vizinhas, das mais distantes e até de outros bairros, jovens, idosos, crianças com os pais, para simplesmente escutar “as canções que gente quer ouvir”. Não há tristeza que resista a um encontro desses. Todo mundo canta, inclusive os desafinados, e ninguém liga, o negócio é colocar a música no ar.

Estar ali, todo mundo junto, sem preconceitos, sem preocupar com as ideologias, apenas para cantar, é sempre emocionante. Emociona também relembrar, que ali naquele pedacinho de rua, sob protesto da vizinhança, há mais de 40 anos se reuniam os jovens cabeludos para simplesmente fazer e ouvir música. Tão simples era, que acabaram por criar, um movimento musical, que levou o no nome de Minas Gerais para o Brasil e o mundo.

Esquineiros, coisas de Santê!

“E o rio de asfalto e gente
Entorna pelas ladeiras
Entope o meio-fio
Esquina mais de um milhão
Quero ver então a gente, gente, gente

(Clube da Esquina 2 – Milton Nascimento, Lô Borges, Márcio Borges)

Vídeos relacionados podem ser vistos no link do youtube Santa Tereza Tem

Anúncios