Ceramistas abrem seus ateliês - Santa Tereza Tem
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Ceramistas abrem seus ateliês

Ceramistas abrem seus ateliês ao público em Santa Tereza em comemoração  do Dia do Ceramista

Santa Tereza é um dos bairros, que concentra um grande número ateliês de cerâmica,  como Erli Fantini, Máximo Soalheiro, Eliane Maia, Sônia Rigueira, Flávia Rocha, Marisa Machado de Oliveira, Maria Regina da Silva Martins, Marcílio Figueiredo e Luciana Radick. E para comemorar o Dia do Ceramista, três ateliês do bairro abriram suas portas ao público: Erli Fantini  (Rua Quimberlita, 557), Eliane Maia (Rua Eurita, 127, ap. 201) e Sônia Rigueiro (Rua Bueno Brandão, 427). A atividade integra o  evento “Portas Abertas”, organizado pelo Coletivo de Cerâmica de MG em várias regiões de BH e algumas cidades vizinhas.

Apesar da falta de ônibus e da gasolina, muitos visitantes do bairro e de outras regiões estiveram nesses ateliês, participando de oficinas ou mesmo só para conhecer.

No Ateliê da artista Erli Fantini, o web designer Pedro Ivo veio trazer a mãe para conhecer e acabou colocando a mão na massa. “É muito legal, acho bem interessante conhecer universo da arte da cerâmica, apesar de que na oficina foi uma parte bem inicial a parte de pintura, mas valeu a pena”.

Erli Fantini explica que “para comemorar nossa data, esta é a terceira vez que montamos o Portas Abertas. É sempre positivo. Este ano aconteceram algumas coisas que enfraqueceram o movimento, mas é sempre importante abrir nosso espaço para  o público conhecer nosso trabalho.   É fundamental essa abertura, pois não é só comercialização que conta, é também as pessoas verem como funciona o ateliê.  Trabalhamos demais, com carinho e  muita gente não têm noção desse nosso lado. É um momento de divulgar isso e de nosso trabalho ser visto com outros olhos”.

Eliane Maia se surpreendeu com o número de visitantes. “Devido ao problema da falta da gasolina minha expectativa era de que não viesse ninguém e não é que o ateliê ficou movimentado? Passei um vídeo sobre o processo de produção da cerâmica, tivemos uma oficina, que contou com cerca de 20 participantes, que colocaram a criatividade pra trabalhar. Houve uma interação bem legal entre os participantes e as ceramistas, que junto comigo deram a oficina, a Márcia e a Lídia. É sempre válido divulgar nossa profissão”.

No ateliê de Eliane Maia, a garotinha Clara Costa, sete anos, foi uma das participantes e gostou da experiência. Com a mão na argila como se já fosse costume, ela comentou que “foi muito divertido mexer com o barro, aprender sobre a cerâmica e fiz até uma tartaruga!. Foi bem melhor do que ficar em casa, brincado com meu irmão ”.

No Ateliê Taturana, da ceramista Sônia Rigueira, até às 14h já havia passado 50 pessoas. A estudante de Administração de Melissa veio de Betim acompanhando a ceramista Iara, para conhecer os ateliês de Santa Tereza. Ela visitou o Ateliê de Eliane Maia e de Sônia Rigueiro. Melissa comenta que “os lugares são encantadores, o ambiente muito agradável. Tudo delicado sensível, feito com carinho. Eu sempre tive curiosidade de conhecer como se faz a arte da cerâmica. É a primeira vez que mexo com o barro e estou achando bem interessante. Mostrando sua obra ela explica rindo que “era para ser uma borboleta e acabou virando isso, que pode ser um vaso”.

Segundo Sônia Rigueira o vaso de Melissa e as obras das outras pessoas depois da queima e da pintura serão unidas em um totem coletivo. Ela explica que cada um recebeu uma bolinha de argila e deu asas à imaginação, criando livremente sob sua orientação técnica e comenta que o contato direto com o público é muito prazeroso.

Quem não participou vai ter de esperar pelo Portas Abertas do ano que vem, que segundo as ceramistas, vai acontecer novamente.

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