É tempo de ipês - Santa Tereza Tem
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É tempo de ipês

É tempo de ipês-amarelo pela cidade e também em Santa Tereza

Vão-se os ipês-rosa, que coloriram e cobriram as ruas, com suas flores espalhadas pelo vento e em seu lugar, já surge aqui e ali a exuberância dos ipês-amarelo, anunciando a proximidade da primavera.

Nos últimos tempos a prefeitura, após suprimir as árvores, vem replantando mudas de ipê-amarelo nas ruas do bairro, o que é possível perceber com as árvores “bebês” já explodindo suas primeiras flores. Principalmente nas ruas Tenente de Freitas, Pouso Alegre, Salinas e Mármore, as pequenas árvores já mostram  com timidez a que vieram.

Menote Cordeiro

A perspectiva de ver o bairro colorido com a vibrante cor amarela motivou o artista plástico, Menote Cordeiro, que morou muito tempo por aqui, a criar uma série de trabalhos reunidos no livro virtual “Santa Tereza, Horto dos Ipês”. No livro ele utilizou diversas imagens fotográficas, que caracterizam o bairro, como a igreja, o cinema, a praça e o coreto, as janelas, os jardins, as casas e especialmente os ipês.  O nome do livro faz referência às aos ipês-amarelo, alguns mais antigos e outros mais novos, plantados em alguns pontos do bairro.  “Imagina daqui a algum tempo, quando todos eles, os que já dão flores e aqueles que ainda vão florescer! Será um espetáculo para os olhos”, comenta ele.

Quando você estiver caminhando pelas ruas do bairro, ponha reparo nas árvores e delicie seus olhos com a beleza das cores e das flores, pois a espécie floresce apenas uma vez por ano e a durabilidade é pequena.

Um pouco dos ipês de Santa Tereza. Se você retratou os ipês do bairro, mande sua foto que iremos publicá-la.

Curiosidades sobre os ipês

Nome científico:Tabebuia Alba, que perde as folhas para dar lugar às flores, que surgem no final do inverno, anunciando que a primavera virá em breve. As espécies mais conhecidas são o ipê-amarelo, também chamado de pau-d` arco; o ipê-roxo, que apesar do nome tem flores rosa, ipê-branco e há também o raro ipê-verde.

Família: Bignoniaceae

Espécie: Tabebuia Alba (Chamiso) Sandwith (a palavra tabebuia é de origem tupi e significa “árvores da casca grossa”)

Sinonímia botânica: Handroanthus albus (Chamiso) Mattos; Tecoma Alba Chamisso.

Outros nomes vulgares: ipê-amarelo, ipê, aipê, ipê-branco, ipê-mamono, ipê-mandioca, ipê-ouro, ipê-pardo, ipê-vacariano, ipê-tabaco, ipê-do-cerrado, ipê-dourado, ipê-da-serra, ipezeiro, pau-d’arco-amarelo, taipoca.

Sua madeira é de lei, ou seja, é madeira de qualidade. Por ser dura e resistente, é empregada na construção civil e naval, em assoalhos, vigas, eixos de rodas e peças de marcenaria.

A entrecasca do ipê-amarelo possui propriedades terapêuticas como adstringente, usada no tratamento de garganta e estomatites. É também usada como diurético.

O ipê cresce devagar e pode chegar a 30 metros de altura, mas a maioria tem de 7 a 15 metros de altura.

No Brasil, existem 12 tipos de ipês com flor em tons de amarelo.

De acordo com inventário da prefeitura sobre as árvores de Belo Horizonte, das 300 mil cadastradas, 27.100 são ipês, que predominam nas regionais Leste, Oeste, Noroeste, Centro-sul e na região da Pampulha. A grande maioria do ipê-roxo.

O ipê é a árvore-símbolo do Brasil. (A árvore nacional é o pau-brasil, que deu nome ao país.).

Informações;  Giovana Beatriz Theodoro Marto / Instituto de Pesquisa e Estudos Florestais

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