Aplicativo RUA BH é lançado com mapeamento dos espaços culturais de Belo Horizonte - Santa Tereza Tem
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Aplicativo RUA BH é lançado com mapeamento dos espaços culturais de Belo Horizonte

App gratuito oferece diversas formas de busca e pesquisa sobre a infraestrutura cultural da capital mineira

Será lançado no dia 13 de junho o RUA BH  – Roteiro Unificado das Artes –  um site e aplicativo de celular com mapeamento dos principais espaços culturais de Belo Horizonte: museus, bibliotecas, cinemas, centros culturais, teatros e galerias de arte – de todas as regiões da capital mineira.

O aplicativo foi criado para facilitar o acesso à informação e potencializar o trabalho em rede no setor cultural, de modo que os agentes para possam (re)conhecer uma Belo Horizonte com grande vocação cultural.

São cerca de 150 espaços mapeados – dos mais consagrados àqueles alternativos – de maneira georreferenciada, com informações sobre cada um deles como descritivo, foto, contato, serviço, acessibilidade etc. Um versátil sistema de busca permite ao usuário descobrir os espaços culturais por roteiro indicado, região, tipo de espaço, área artística, nome. Além disso, são apresentados roteiros culturais temáticos e inovadores.

“Depois de realizada a pesquisa, conseguimos afirmar o quanto BH é diversa culturalmente, seja pelas linguagens artísticas quanto na sua distribuição pelas regiões da cidade. O aplicativo tenta apresentar esse panorama de maneira organizada.”, diz Laura Guimarães, uma das idealizadoras do projeto.

A partir deste mapa, o cidadão belo-horizontino poderá usufruir da oferta cultural da cidade de outra maneira, “enxergando” todas as regiões e espaços, conhecendo a diversidade cultural da cidade e suas mais diversas manifestações, se relacionando com regiões por muitas vezes até desconhecidas. É uma forma de se redescobrir a cidade que habita.

Para o turista este é um importante serviço, pois ao fornecer informação segmentada e especializada, potencializa sua experiência na cidade, permitindo que conheça mais espaços e que possa escolher dentro da farta oferta cultural de Belo Horizonte as experiências culturais de interesse.

Para os espaços culturais, é uma forma de ganhar visibilidade, além de fortalecer cada um institucionalmente (principalmente àqueles que não são tão consagrados e com atuação recente), além de permitir uma maior diálogo entre cada um.

É uma maneira de otimizar o passeio do visitante, uma vez que o material oferece uma contextualização não só geográfica, como também temática a respeito dos locais mapeados. Para aqueles que já conhecem esses lugares, é a oportunidade de se ter outro olhar para cidade.

O aplicativo está disponível gratuitamente nas lojas Google Play ou Apple Store dos celulares e pelo site www.ruabh.com

Em virtude das constantes transformações do cenário cultural da Grande BH, o RUA não pretende ser algo estanque, e sim um projeto dinâmico com revisões periódicas. O objetivo é que outros estudos e avanços sejam realizados, indicando cada vez mais espaços culturais, com mais possibilidades de interação com usuário e maior refinamento na busca.

O projeto é uma realização da Articular, empresa de Gestão Cultural e Comunicação, viabilizado por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte, com patrocínio da Automax. Como apoiadores, estão a Belotur, o Guaja Café coworking, o Casarão das Artes e a start up de turismo de experiência Experience Infinity.

Serviço:

Lançamento do RUA BH – Roteiro Unificado das Artes de Belo Horizonte
Data: 13 de junho
Horário: 19h
Local: Guaja Café-coworking. Av. Afonso Pena, 2881

A pesquisa

Foi realizada uma ampla pesquisa de levantamento dos espaços culturais de Belo Horizonte. Para padronizar o tipo de informação disponível, foram criados 3 critérios para que um espaço pudesse entrar no mapeamento: 1) ter uma programação de caráter cultural, 2) oferecer atividades regularmente e 3) programação ser disponibilizada facilmente na internet.

A partir disso, foram feitas pesquisas de campo, pelas redes culturais da cidade e baseadas em alguns mapeamentos já previamente realizados, como alguns levantamentos fornecidos pela Fundação Municipal de Cultura. Cada espaço foi contactado, de forma que todas as informações contidas no aplicativo estão devidamente validadas por cada espaço. “Tivemos o cuidado de fazer uma pesquisa ampla, com o objetivo de se mapear todos os espaços culturais de Belo Horizonte e região. No RUA BH você encontra os espaços mais consagrados, como os principais museus; os mais alternativos, como as sedes de coletivos, e espaços híbridos de eventos e cultura;  e aqueles que possuem uma abrangência mais local, que muitas vezes estãos ‘invisíveis’ aos olhos do público.” explica Laura Guimarães, uma das idealizadoras do projeto.

O aplicativo

O desenvolvimento do aplicativo teve como premissa a simplicidade, de forma a criar uma plataforma que tivesse ao mesmo tempo uma identidade visual limpa e ferramentas amigáveis, que sejam intuitivas no momento da interação com o usuário. O aplicativo se divide em quatro partes:

. o mapeamento, em que os espaços são mostrados no mapa de acordo com a localização do usuário;

. uma listagem dos espaços;

. possibilidades de filtros; e

. roteiros.

Os filtros permitem realizar uma busca por região (a partir da localização do usuário), área de atuação do espaço (patrimônio e memória, artes visuais, audiovisual, literatura, música, artes cênicas), tipo de espaço (museu, cinema, centro cultural, teatro, galeria, centro de formação, arquivo histórico, cineclube, biblioteca), ou pelo nome. Nesta busca, o usuário poderá compor ao mesmo tempo os diversos filtros, como por exemplo, buscar uma biblioteca na região do Barreiro.

Na informação de cada espaço, há um breve descritivo, horário de funcionamento, contato, endereço e o site para que a pessoa possa verificar a programação específica daquele espaço. Uma outra informação importante é se aquele espaço é acessível para portadores de cadeiras de roda ou não.

Na área de roteiro, o usuário poderá ter acesso a dicas de passeios pelos espaços culturais mapeados e por experiências diferentes e personalizadas na capital mineira. Por exemplo, um tour sobre os makers places (locais em que se pode alugar espaço e equipamento para fazer objetos) ou um panorama sobre a cultura negra da cidade.

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