No último sábado, a escritora e moradora de Santa Tereza, Tatyana Zille, lançou seu segundo livro, Rosas & Chocolate. O espaço do MIS Cine Santa Tereza, foi pequeno para receber os amigos, admiradores e vizinhos que foram dar um abraço e pegar o autógrafo da autora.
Luis Eduardo, Tatyana Zille, Erilma Galvão e Dona Flor Foto de Carol Dornelles
Tatyana Zille era só emoção diante de tanto carinho e especialmente por conseguir publicar mais um dos seus cinco livros escritos. “Estou super feliz, não só por estar concretizando mais um sonho, mas também pelo carinho que estou recebendo das pessoas. Nada melhor do que estar rodeada da família, dos amigos e especialmente o jornalista Luis Eduardo, Dudu Galo Doido”.
Erilma Pereira Galvão, mãe de Tatyana, emocionada comentava que ´”é uma realização, não só pra ela, mas para mim e para a avó, Florsina, que praticamente criou a Tatyana. Não foi fácil vencer todas as dificuldades, mas tudo é compensado ao ver Tatyana chegar até aqui. “
“Tatyana é uma pessoa determinada e focada. Quando quer uma coisa vai atrás até conseguir. Ela passa por cima da deficiência e a limitação física não é barreira para ela.”, assim a autora é definida pela sua avó, dona Flor. Tatyana nasceu prematura e por falta de oxigenação sofreu consequências como falta de movimentos nas pernas e braços. Mas isso pra ela é só um detalhe.
Dona Flor conta que “foi de muita luta e coragem nessa história. Mas o tempo passou, os amigos ajudaram e nunca desanimamos. Por isso, hoje é dia de felicidade, não foi fácil chegar até aqui. Nunca desisti de minha neta, e sempre lhe dizia que nós vamos vencer. E tudo que eu sabia que iria ajudar eu corria atrás. Apesar da limitação física, sua cabeça funciona sem parar e sempre foca naquilo que quer”.
O casal Messias e Teresina Milagres, vizinhos de Tatyana, acompanhou de perto toda a luta. “Ela era colega de classe do meu filho, na Escola Municipal, o Emplo, na Rua Salina, e vinha fazer trabalho em grupo na minha casa. É uma lição de vida e de força de vontade de viver e vencer”, comenta Teresina. Messias complementa que “pensar que via a Tatyana indo pra escola, subindo a rua na cadeira de rodas, sempre satisfeita, apesar da deficiência. Viemos aqui prestigiar, é fantástico ver o resultado de seu esforço”.
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