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As Pandeirista em Santa Tereza

As Pandeirista em Santa Tereza, aulas de ritmo e muita alegria

Quem são As Pandeirista? No singular mesmo não está escrito errado. As Pandeira é um grupo capitaneado pela percussionista, uma das mais hábeis no pandeiro, a Manu Ranilla, que reuniu apenas mulheres que queriam aprender o instrumento e foi para as praças públicas, como forma de democratizar as oficinas. Por isso, os encontros são itinerantes, cada dia em uma praça diferente. Começou em outubro de 2016, na Praça do Calafate, onde segundo ela, tem um fluxo grande de pessoas, perto do Tambor Mineiro, onde ela dá aula.

Depois disso já alegrou a praça  no Carlos Prates e em Santa Tereza, foram duas edições do projeto. A programação de abril prevê oficinas na  Praça Carlos Magno, no Calafate, dia 22, 15h; Praça de Santa Tereza, dia 30, às 15h. 

É só chegar e se integrar ao grupo, diz Manu. “Todas são bem vindas, quem já sabe tocar e quem não sabe. Estes encontros se transformam em uma valiosa troca, pois falamos
do pandeiro, conhecemos um pouco de cada uma e, cada uma de nós é uma pessoa especial. Daí o nome Pandeirista ser no singular”.

Manu tem grande experiência na arte de executar os ritmos no pandeiro e por isso mesmo é sempre requisitada para dar aulas em oficinas e festivais, inclusive na Argentina.  Atualmente leciona no Tambor Mineiro e atuou no circuito musical do projeto Jovem Adolescente da prefeitura.

Rosi Guimarães, moradora da Rua São Gotardo, pegou no pandeiro pela primeira vez. “No início começou fácil, mas depois deu uma embolada”, conta ela rindo.  “Achei ótimo e a prefeitura devia investir nesses projetos culturais. Faz bem pra todo mundo. No meu caso eu vim porque quero colocar mais música em minha vida e também porque dessa forma posso trabalhar a coordenação motora, pois já estou com 61 anos e é bom exercitar.”

A psicóloga Laura Cristina, 26 anos, veio de Santa Luzia para participar. “É a segunda vez que venho, porque gosto de música, de percussão, de carnaval e quero aprender a tocar direitinho”. Agora acho que posso sair na bateria de algum bloco no próximo carnaval. Além disso, é uma experiência bem interessante em que as mulheres se aproximam mais, comenta Laura

Cecília de Matos, 63 anos, apesar de morar no bairro Salgado Filho, está sempre por aqui. “Adoro essa praça e esse bairro e sempre que posso venho passear aqui”. É um lugar que me faz sentir bem. Na oficina é a primeira vez que participo e estou tendo dificuldade em pegar o ritmo. Mas vou aprender, pois quero por meio da música levar alegria a outras pessoas.

Matéria atualizada em 12/04/2017

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