Ateliês de Santê: Vovó da Lili - Santa Tereza Tem
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Ateliês de Santê: Vovó da Lili

Ateliês de Santê: Vovó da Lili, uma marca que contagia toda família

Quem não se encanta com um monte de vestimentas tamanho mini, cada uma mais linda que a outra, para “empacotar” os fofuxos da nossa vida? Até quem não é mãe ou pai, se derrete. Estamos falando das roupinhas “Vovó da Lili”, feitas por Sílvia Sofal.

Patricia, com o Gael e a Lina no colo, Ana Flávia, dona Silvia e Cristina

Patrícia, Gael, Lina, Ana, a avó Sílvia e Cristina

 “Vovó da Lili” é uma marca criada uma senhora de 63 anos cheia de energia para por a “mão na massa”. Moradora de Santa Tereza, ela mantém seu ateliê em casa, onde trabalha com as filhas Patrícia, a Pati, Cristina, a Cris,  e Ana Flávia, amiga da família desde pequena.

 Silvia sempre foi fissurada com costura. Aos 14 anos já fazia sua própria roupa e algumas peças para suas amigas e quando se tornou mãe fez o enxoval para as filhas. Entretanto, só agora, está costurando como profissão.

silvia vovo da lili

Sílvia com a Lili na Feira de Artesanato na Praça em 2014

A história da “Vovó da Lili” começa com o nascimento de Lina, sua segunda neta, em setembro de 2014.  “Eu fiz um par de sapatinhos para ela e foi um sucesso, todo mundo gostou e as amigas da Pati começaram a encomendar. Quando dei por mim, estava fazendo sapatinhos pra fora”, conta ela com brilho nos olhos. A filha mais nova, Cristina, apaixonou-se pelo ofício de tanto ver a mãe costurando. Apesar de ser publicitária, fez também curso técnico de vestuário, pelo SENAC, para cair de ponta nesse nicho de mercado e trabalhar em conjunto com a mãe.

Quando descobriram as Feiras de Artesanato de Santa Tereza, começaram a produzir para expor. De cara, os sapatinhos fizeram sucesso, receberam várias encomendas e partir daí criaram um página no Facebook para ajudar a divulgar o trabalho.

“Era a mamãe sozinha, a Pati ajudava com as vendas e eu com outras coisas. Então nos juntamos pra que ela levasse pra frente essas ideias. Em seguida chegou a Ana, que é design, e repaginamos a marca. Criamos logo, site e ai está tomando a proporção mesmo de empresa”, explica Cristina. As roupinhas da Vovó da Lili, apesar de ainda não ter loja própria está com suas peças disponíveis em duas lojas na Savassi, além de fazer venda online pelo site e por encomendas.

vovó da lili roupasDos sapatinhos evoluíram e têm as linhas “Para Casa”, “Para Vestir” e “Para Calçar”.  “Começou com os sapatinhos, começamos a criar roupinhas, e agora estamos com o lado mais lúdico, os brinquedos. Nosso planejamento é até incorporar outras atividades para criança”, comenta Patricia, arquiteta e responsável pela parte comercial.

O quarteto empreendedor é unânime ao afirmar o propósito da marca, um estilo diferente do que estamos habituados a ver e vestir em nossas crianças. Sem babados, desenhos ou estampas, os tecidos utilizados são de fibras naturais, passando longe do sintético. O linho torna a peça diferenciada, passando a ideia de elegância e nobreza, ao mesmo tempo em que as peças se diferenciam apenas pelas cores e priorizam o conforto dos pequenos.

vovo da lili sapatoA ideia é elaborar peças, que possam ser reaproveitadas pelas gerações futuras, que ainda vão surgir na família, independente de ser menino ou menina. “Pensamos muito nisso. Para nós é um retorno à infância antiga, na época não tinha muito disso de ser de menino ou menina para vestir roupa. Criança é um anjinho e não tem sexo”, explica Ana, mostrando que a intenção é resgatar o ser criança do tempo da vovó.

De acordo com a Pati, existe a vontade de montar um espaço físico, seja no próprio ateliê ou no comércio de Santa Tereza. “Estamos com essa demanda, que deve acontecer rápido, até aproveitar a oportunidade, porque quando falamos que o ateliê é em Santê muda, sabe. O pessoal fala: “Sério”? Quero comprar lá direto!”.

Outra ideia é transformar o quintal, “no quintal da vovó”. “Hoje é muito difícil ter um quintal pra brincar. Queremos fazer aberto ao publico, convidar os clientes, fazer um piquenique no quintal da vovó com atividades recreativas, fazer uma hortinha para mexer com terra e com o ateliê aberto para quem se interessar”, explica Ana.

Com tudo para dar certo, o que não falta é disposição a esse quarteto empreendedor. “Tudo está sempre em movimento, gente também tem de estar. Enquanto se tem saúde, ideias, temos que fazer, porque é uma realização mesmo”, conta a vovó, cheia de energia.

Para quem quiser conferir de perto as fofuras da Vovó da Lili basta acessar o site www.vovodalili.com.br ou conferir a página no facebook.

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