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Marchinha critica projeto de torres em Santa Tereza

Marchinha composta pelo Salve Santa Tereza critica projeto da PHV para construção de torres comerciais no bairro

Torres PHV Santa Tereza_destaque

Proposta previa a contrução de 3 torres de 21 andares

O Movimento Salve Santa Tereza divulgou nesta quinta-feira, 2/2, por meio de sua fanpage, a marchinha de carnaval “Santa Tereza não é Dubai”. Composta e gravada por membros do movimento social que atua na defesa do bairro, a  marchinha critica o projeto da PHV Engenharia que prevê a construção de um megaempreendimento comercial na área da Rua Conselheiro Rocha, na divisa do bairro Santa Tereza com Santa Efigênia.

A proposta de intervenção chamada Operação Urbana Simplificada – Praça da Cidade, é da PHV Engenharia em conjunto com o escritório Farkasvolgyi Arquitetura. Seria apreciada e votada pelo Conselho Deliberativo de Patrimônio no dia 21 de dezembro, mas, como houve mobilização e pressão popular contrária, o tema foi retirado da pauta da reunião pela construtora.

Caso fosse aprovada e executada a proposta, as torres construídas tampariam a visada da Serra do Curral em vários pontos do bairro Santa Tereza, o que contraria uma das diretrizes da proteção pelo Patrimônio. O empreendimento previa a construção de três torres comerciais, com altura média de 80 metros e 20 andares cada, com acesso pela Avenida

Torres - Arte Salve Santa Tereza

“Meme” feito pelo Salve Santa Tereza para ilustrar os impactos da proposta no bairro

Andradas e pela Rua Conselheiro Rocha, no bairro Santa Tereza. O projeto previa ainda a demolição completa da antiga Fábrica de Pregos São Lucas, implantada no terreno. A edificação consiste num remanescente arquitetônico eclético característico da tipologia industrial do início do século XX. Após a suspensão da pauta da reunião, a construtora declarou que “optou por estudar melhor as possibilidades de evolução para o projeto”.

Mas o Salve Santa Tereza não dá trégua e lançou a marchinha para simbolizar a vigília da população pela proteção do bairro, que é o maior conjunto urbano protegido pelo Patrimônio Cultural de Belo Horizonte. Confira a marchinha:

 

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