A pedido da Associação Comunitária do Bairro Santa Tereza (ACBST) foi realizada hoje, dia 19, à tarde, no 16º Batalhão da PMMG, um encontro entre moradores, donos de bares, representantes de blocos, e da Paróquia para discutir o chamado erroneamente “pré-carnaval”, que aconteceu no último final de semana, no bairro, já que não havia blocos de rua, organização ou qualquer outra menção à festa de Momo. Foi debatida também a organização do Carnaval em fevereiro.
O evento do final de semana trouxe diversos transtornos para os moradores, já que foi criado nas redes sociais com uso de carro de som, o que é proibido por lei, e sem a menor infraestrutura, como banheiros químicos, segurança, cercamento dos jardins da Praça, organização do trânsito. Isto, além do consumo de bebida alcoólica por menores, causou uma série de problemas como engarrafamento do trânsito, barulho excessivo provocado pelos carros com som alto e o uso das ruas e portões das casas como banheiro, tanto na Praça Duque de Caxias, quanto no Alto dos Piolhos. Isso sem falar no risco de depredação do patrimônio histórico do bairro.
Segundo o Capitão Alexandre, que representou a Polícia Militar no encontro, a Polícia Militar está monitorando a divulgação deste tipo de evento que não tem licença da prefeitura e explicou que “Durante os finais de semana a polícia irá fazer blitz nos pontos de entrada do bairro, como a estação do metrô, nas ruas Hermilo Alves, Mármore e perto do Viaduto da Rua Paraisópolis. Além disso, na Praça será instalada uma base comunitária da PM e serão autuados e multados os veículos que estiverem com o som ligado, de acordo com o previsto pela lei.”.
O presidente da ACBST, João Queiroz, a preocupação é que o Carnaval seja organizado com toda infraestrutura necessária para que evite transtornos para os moradores. Essa foi a primeira de outras reuniões que deverão acontecer também com representantes da Belotur, BHTrans, fiscalização da prefeitura e o Serviço de Limpeza Urbana (SLU).
