Minas Gerais é celeiro, não só de grandes músicos e artistas plásticos, mas também na área da ciência. Um exemplo disso é uma única brasileira, a professora Zilma Reis, da Faculdade de Medicina da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), ser escolhida, entre 1800 inscritos de diversos países, para receber investimento em um projeto de inovação destinado à saúde humana. Financiado pela Bill & Melinda Gates Foundation, o Grand Challenges, dos recebeu 1.800 inscritos, aprovado 52 projetos de 19 países.
A proposta da pesquisadora da UFMG é criar um aparelho portátil, simples e de baixo custo que utilizará luz de LED para medir a espessura da epiderme e a concentração de queratina na pele do recém-nascido. Segundo Zilma, “com esse processo não-invasivo, esperamos detectar a idade do bebê de maneira mais precisa que os métodos convencionais”.
Atualmente, são utilizadas duas formas de medir a idade gestacional: via ultrassom ou por meio de um teste clínico ao nascimento. Segundo Zilma, além do ultrassom ser um exame que pode não ser acessível a todas as mães durante o pré-natal, ele ainda possui um erro de até três semanas que pode ser prejudicial para a saúde do bebê “A correta datação da gestação no nascimento é o principal marcador de prognóstico para saúde e sobrevida do recém-nascido”, comenta a pesquisadora.
Ao final de um ano e meio, a cientista terá um protótipo produzido em impressora 3D para testar os benefícios do novo aparelho e compará-lo com as técnicas já existentes.
Informações e foto da FAPEMIG
