Uma lenda chamada Balona - Santa Tereza Tem
Logo

Uma lenda chamada Balona

celio balona copyHá pessoas cujas histórias até parecem mentiras de tantas coisas que viveram e vivem. Este ano eu tive a oportunidade de escrever e publicar um livro sobre uma pessoa assim, o nosso querido catrumano do sertão Téo Azevedo. Mas há outro personagem que faz parte de nossas vidas que também já é lenda.O mineiro de Visconde do Rio Branco, filho do músico e poeta Lourival Passos, o Célio Balona. Companheiro de sonhos e lutas há muitos anos, podemos contar algumas histórias de Célio.

De como começou a aprender música em sua terrinha,como seu pai foi obrigado a emancipá-lo mais cedo para que pudesse continuar a tocar, ainda mais depois que ele se apresentava como mais velho para entrar em lugares proibidos a menores.

Falar do seu trabalho, seu primeiro elepê, com apresentação do então diretor da Imprensa Oficial, José Guimarães Alves; dos conjuntos que formou e integrou; do Prêmio Yamaha de tecladistas que ganhou no Japão; das noites na Casa do Baile, revivendo os tempos dourados da Pampulha; do seu trabalho na Fundação Clovis Salgado, quando iniciamos o que deveria ter sido o embrião do Museu da Imagem e do Som de Belo Horizonte; do Projeto Travessia; do compositor de obras perenes; do sanfoneiro tradicional que se mistura com o jazzista dos órgaos eletrônicos; do diretor e produtor de discos e tantas coisas mais. Se fôssemos continuar aqui não dá.

Então deixemos isso para outra ocasião e cumprimentemos o Célio Balona, atualmente assessor especial de música do SESC-MG, aniversariante de hoje. Parabéns, velho companheiro e que seu trabalho continue sendo digno de uma lenda

Anúncios